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MERCADO EM MOVIMENTO

Volta por cima: setor de food service deve movimentar R$ 167 bilhões em 2021

Enfraquecido pela pandemia, setor deve estar preparado para o boom das operações previsto para 2022

Publicado em 11/10/2021 às 7:47

Volta por cima: setor de food service deve movimentar R$ 167 bilhões em 2021

Seja por prazer ou necessidade, comer fora de casa é um ótimo programa social que não sai de moda. A confirmação do fato está em uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).

O estudo aponta que, entre os anos de 2009 e 2019, as vendas da indústria alimentícia para o setor de refeições fora do lar, o qual compreende restaurantes, lanchonetes, padarias, bares, redes de fast food, entre outros, cresceu 184,2%, uma média de 11% ao ano, registrando em 2019 um valor acumulado de R$ 184,7 bilhões.

A expectativa é de que o segmento, que fechou 2020 com um valor 24% menor devido à pandemia de Covid-19 (cerca de R$ 139,9 bilhões), encerre 2021 com um crescimento de 20% sobre este valor (R$ 166,9 bilhões); com uma previsão de recuperação completa em 2022.

De fato, a retomada do food service fundamenta-se nos seguintes aspectos: declive de infecção e óbitos por Covid-19; evolução do calendário de vacinação; enfraquecimento do teletrabalho; aumento do número de pessoas circulando nas ruas; e flexibilização do funcionamento de bares, restaurantes, lanchonetes e praças de alimentação.

Porém, a “volta por cima” demanda cuidado e observação dos empresários do setor: o uso de tecnologias – desde a contratação de pessoal, passando pelas rotinas na frente do caixa dos estabelecimentos, até a gestão completa e eficiente do seu backoffice – deverá ser cada vez mais presente no cotidiano dos negócios daqui para frente, sendo fundamental para evitar falhas e garantir a competitividade perante a concorrência.

Procura por sistemas de gestão aumentaram na pandemia

O acesso à tecnologia com foco na gestão empresarial tem aumentado significativamente e, mesmo durante a pandemia, não foi diferente.

Exemplo disso são os números da ACOM Sistemas, empresa de tecnologia que atende o setor de food service com um ERP exclusivo, o EVEREST. Só no primeiro semestre de 2021, em pleno pico da pandemia, o volume de vendas cresceu em 100%, alcançando resultados equivalentes a todo o ano de 2020.

“Gestão ineficiente do estoque; desconhecimento do seu CMV (Custo de Mercadoria Vendida), falta de padrão no preparo das refeições, desperdício de alimentos e matéria-prima; baixa produtividade; erros em operações de pagamento de títulos ou conciliações de recebíveis.

Esses são problemas comuns na área. A boa notícia é que tudo pode ser resolvido com a ajuda da tecnologia, em grande parte com a implantação de processos automatizados, que aprimoram as principais frentes de um negócio food service”, explica Eduardo Ferreira, CCO da ACOM.

“O objetivo é a melhora da experiência gastronômica para a empresa e o cliente. Sem dúvida, a informatização é uma grande aliada no controle de custos, redução de gastos, melhoria no aproveitamento de insumos e análise da operação”, complementa.

No parecer do especialista, a maioria dos estabelecimentos food service ainda não faz uso de tecnologia com o pretexto de “ser caro”.

O resultado? Retrabalho; altas taxas de rotatividade de funcionários; baixa avaliação em sites especializados; reclamações por parte de clientes; problemas com os órgãos arrecadatórios.

Com isso, menos faturamento e, por consequência, menos lucro. Uma operação “analógica” pode trazer consequências que vão desde o estancamento das atividades do negócio até o seu fechamento.

Incorporar a tecnologia no dia a dia da operação do negócio já não é mais uma opção, passou a ser algo essencial para garantir a sobrevivência em um mercado tão competitivo e que prima pela qualidade, agilidade e entrega.

Imagem ilustrativa da imagem Volta por cima: setor de food service deve movimentar R$ 167 bilhões em 2021

Láuriston Pinheiro Plínio Almeida

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