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ECONOMIA

Produção agrícola da PB é de R$ 1 bi

Concentrado na produção de cana-de-açúcar e no abacaxi, o valor gerado pela produção agrícola paraibana foi atingida em 2012.

Publicado em 26/10/2013 às 6:00 | Atualizado em 18/04/2023 às 17:25

Concentrado na produção de cana-de-açúcar e no abacaxi, o valor gerado pela produção agrícola paraibana atingiu ainda R$ 1,033 bilhão no ano passado, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pela Produção Agrícola Municipal (PAM), o que representou um recuo de 8,09% em comparação ao ano anterior (R$ 1,124 bilhão). Contudo, a Paraíba somou apenas 3,87% do valor da produção do Nordeste em 2012 (R$ 26,6 bilhões).

Os efeitos econômicos mais fortes da seca sobre a movimentação financeira da agricultura paraibana foram reduzidos devido às culturas da cana-de-açúcar e do abacaxi. A cana rendeu R$ 407 milhões, enquanto o abacaxi somou uma renda de R$ 320,799 milhões na venda de frutos. As duas produções, que se concentraram na Zona da Mata e Brejo, foram responsáveis por 70% da receita oriunda da produção agrícola do Estado, mas a pesquisa inclui 64 produtos em quase todos os 5.565 municípios brasileiros.

Já a produção de feijão (-91,6%) e do milho (-89,5%), que são concentrados no Sertão, teve forte queda e praticamente inexistiu no ano passado.

Em 2011, a produção de feijão havia sido de 37.890 toneladas e no ano passado este volume foi de apenas 3.199 toneladas. No caso do milho, o montante produzido passou de 62.426 toneladas (2011) para 6.548 toneladas (2012).

Segundo a analista agrícola do IBGE Fernanda Teixeira, a baixa na produção esteve presente em quase todos os produtos cultivados no Estado no ano passado. “A área de maior plantio de feijão e milho é no Sertão, por isso estão entre os produtos mais castigados pela seca. No caso do feijão, o período entre plantio e colheita é muito curto, cerca de 60 dias, e se não houver chuva neste espaço ele não resiste”, explicou Fernanda Teixeira.

A produção de cana-de-açúcar em 2012 (5,865 milhões de toneladas) sofreu baixa de 8,6% em comparação a 2011 (6.417.385 toneladas). Já a produção de abacaxi no ano passado registrou crescimento de 6,7% em relação a 2011 (de 276,250 milhões de frutos para 294,640 milhões de frutos). A Paraíba havia perdido para o Pará, em 2011, o posto de maior produtor nacional do fruto e continuou na 2ª posição do ranking nacional no ano passado.

A analista agrícola lembrou que o plantio da cana-de-açúcar e do abacaxi fica concentrado na região litorânea da Paraíba, daí a explicação para ambos não terem sofrido tanto com a estiagem.

A tangerina também apresentou forte queda (53,2%) em quantidade produzida no ano passado. Em 2011 a produção da fruta chegou 15.670 toneladas e em 2012 este volume foi de apenas 7.334 toneladas e rendeu R$ 4,3 milhões. A banana também apresentou queda (30%) no Estado, mas foi mais tímida. A produção passou de 202.791 mil cachos (2011) para 141.974 mil cachos (2012), mas rendeu ainda R$ 83 milhões.

De acordo com analista agrícola Fernanda Teixeira, grande parte do plantio da tangerina e da banana está no Brejo paraibano, em cidades como Bananeiras, Serraria e Itabaiana.

No ano passado, o valor da produção temporária caiu 11,36%, passando de R$ 940.850 milhões (2011) para R$ 833,953 milhões (2012). Em contrapartida, o valor da produção permanente registrou aumento de 8,63%. Em 2011 o montante foi de R$ 183,554 milhões e no ano passado chegou a R$ 199,411. A participação da Paraíba na produção nacional caiu de 0,6%, em 2011, para 0,5% em 2012.

O presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba, Edmundo Barbosa, afirmou que a cana-de-açúcar é responsável por 86% da produção dos produtos primários do Estado e a estiagem continua afetando tanto o plantio quanto a produção nas usinas. “Quando a seca provoca morte da soqueira (afeta a raiz da cana) tem que haver o replantio e isto demanda mais custo. O valor para replantar um hectare chega a R$ 10 mil”, declarou.

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Jornal da Paraíba

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