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ECONOMIA

Profissionalização do serviço é diferencial

Investimento contínuo em qualificação ajuda a consolidar o empreendimento.

Publicado em 30/03/2014 às 8:00 | Atualizado em 16/01/2024 às 15:09

A profissionalização também garantiu a solidez do negócio da cabeleireira Cristina Abreu, que abriu o primeiro salão no município de Cajazeiras, e há 12 anos passou a atuar no bairro dos Bancários, em João Pessoa. “Entrei nesse ramo porque sempre me senti atraída por salão de beleza. Comecei a cortar cabelos aos 12 anos, observando minha mãe, que também é cabeleireira. Há 17 anos abri meu primeiro salão, no interior, e depois vim para João Pessoa”, declarou.

Formada em Comunicação Social, Cristina Abreu largou mão da carreira como relações públicas para se dedicar integralmente ao salão. Ao mesmo tempo que investia dinheiro para aumentar as instalações, Cristina buscava a qualificação.

“Sem a reciclagem não tem negócio que sobreviva. Já vi muitos salões fechando e tomei como exemplo. A qualificação profissional é a diferença entre os empreendedores de sucesso e os fracassados”, afirmou Cristina, que visita anualmente duas feiras em São Paulo e uma no Rio de Janeiro. “Já fui para a Argentina também. Todos os dias aparece novidade no mercado da beleza. O que ontem era tendência, hoje pode já estar ultrapassado, é preciso ficar atento a isso”, destacou.

O salão, que leva o nome da proprietária – Maison Cristina Abreu – conta com sete funcionários, entre manicures, esteticistas e cabeleireiros. Segundo Cristina, o ponto forte do estabelecimento é o mega hair e o 'Dia de Noiva', no qual a noiva recebe cuidados específicos para a pele e o corpo nas horas que antecedem o casamento. “Para todos esses serviços eu fiz qualificação. Teve um planejamento”, frisou a empresária.

O salão também tem uma área exclusiva para atender homens.
Para a presidente da Associação Paraibana da Beleza, Marinalva Andrade, a qualificação realmente faz toda a diferença nesse ramo. “Quem consegue se manter nesse mercado tão competitivo são os profissionais que se qualificam, porque os clientes estão a cada dia mais informados sobre as novas técnicas disponíveis. Muitos salões abrem e fecham rapidamente em consequência da falta de capacitação”, declarou.

Segundo Marinalva, há muitos casos de pessoas que fazem um curso rápido de cabeleireira ou manicure, por exemplo, e já se julgam prontas para abrir um negócio próprio. “Há também casos de pessoas que não são profissionais da beleza, mas são empreendedoras, então querem montar um salão e colocar funcionários, mas acaba sendo um risco porque entram em uma área que não conhecem”, afirmou a presidente da associação. A estimativa da entidade é que em toda a Paraíba existam aproximadamente 10 mil salões de beleza em funcionamento, sendo que boa parte ainda vive na informalidade.

Ainda de acordo com Marinalva, quem está no mercado da beleza precisa se capacitar todos os meses. Se alguém passa um semestre sem ir a uma feira, um seminário ou um curso, fica em desvantagem em relação aos concorrentes.

“Todos os meses há novidades. As técnicas de alisamento, de mechas e de coloração, por exemplo, se renovam em tempo recorde”, declarou. Quem não acompanha essa evolução, assume o risco de perder o cliente.

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Jornal da Paraíba

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