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ECONOMIA

Qualificar trabalhador é desafio

Falta de qualificação do trabalhador favorece a informalidade, segundo o Superintendente Regional do Trabalho e Emprego na Paraíba.

Publicado em 01/05/2013 às 6:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 14:59


Ausência de carteira assinada, excesso de jornada de trabalho e não pagamento de horas extras. Essas são as três infrações mais comuns, cometidas por empresas paraibanas, segundo o Superintendente Regional do Trabalho e Emprego na Paraíba, Rodolfo Ramalho Catão. Ele afirmou que o índice de pessoas na informalidade ainda é alto porque "grande parcela dos paraibanos atua por conta própria". A responsável por esta realidade seria a falta de capacitação das pessoas, que, segundo ele, é mais precária do que a oferta de emprego no Estado.

“Se a pessoa for capacitada, não fica desempregada no Estado. Mas o problema da Paraíba e do Brasil como um todo é o despreparo do profissional. As pessoas não buscam qualificação. Em uma empresa de call center que atua hoje no Estado, o rodízio de pessoas é grande pela falta de qualificação”, explicou Rodolfo.

DESRESPEITOS À CLT
Sobre o desrespeito à CLT, ele disse que os empresários não querem arcar com alguns direitos do trabalhador. “O patrão não quer assinar a carteira de trabalho para não pagar direitos como INSS e FGTS”, frisou.

Segundo ele, o governo federal já está trabalhando para reduzir a taxa de informalidade e estimular a formalização, ajudando as pessoas a se reciclarem profissionalmente.

Um exemplo citado por Rodolfo Catão foi o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Segundo ele, o trabalhador dá entrada no seguro desemprego de três a quatro vezes em um período de 10 anos, o Ministério do Trabalho interpreta que o cidadão está com dificuldade de se estabelecer no mercado e só concede o benefício se o trabalhador aderir a um curso de capacitação. “João Pessoa foi pioneiro neste programa. Muitos trabalhadores mostraram resistência no início, mas depois viram que vale a pena. Durante o período em está desempregado, o trabalhador faz o curso e recebe auxílio alimentação e vale transporte e, ao final, é encaminhado para um cadastro de emprego. O curso é gratuito, oferecido pelo Sistema S”, explicou.

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Jornal da Paraíba

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