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ECONOMIA

Quilo do feijão já rompe R$ 7

Pesquisa do Dieese, mostra que em abril o quilo do feijão custava R$ 5,33 na capital, mas em alguns supermercados, o produto passava dos R$ 7.

Publicado em 10/05/2012 às 8:00


A dupla mais tradicional no almoço está desfalcada em João Pessoa. Os constantes aumentos no preço do feijão têm levado os consumidores a reduzir seu consumo e buscar outras alternativas.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o preço médio do quilo do item em João Pessoa era de R$ 5,33, em abril, mas em alguns supermercados da capital o feijão tipo 1 já ultrapassou a faixa dos R$ 7.

Apenas neste ano, o preço dos 4,5 quilos de feijão da cesta básica pessoense do Dieese aumentou 48,4%. O custo era R$ 16 no final de dezembro do ano passado e passou para R$ 23,98 em abril, deste ano. A participação do custo do feijão na cesta dos pessoenses era de 7,91% do total da cesta (R$ 204,21) no fim do ano. Ele cresceu três pontos percentuais em abril deste ano (11,05%), quando os gastos com os 12 produtos básicos da alimentação era de R$ 216,95.

Para o presidente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), Cícero Bernardo, o aumento dos preços do produto tem sido contínuo nos últimos quatro meses. "Esta elevação de preço tem se refletido em menos compras por parte dos clientes, o que é ruim para todos", revela Cícero.

Segundo o representante dos supermercadistas da Paraíba, as cheias por que passaram as regiões produtoras, no Sul e Sudeste, foram responsáveis pela alta nos preços do feijão. Mas projeções do presidente da ASPB são de que haja uma estabilização do preço do feijão nas prateleiras dos supermercados.

"Em conversas com um distribuidor, ele revelou que na próxima semana não deverá ter aumento", relatou Cícero Bernardo.

As reclamações do preço têm sido constantes nos supermercados de João Pessoa. Gerente de um destes estabelecimentos, Arlindo Matias, percebe a queda no consumo do feijão pelos seus clientes. A questão, defende, é nacional, "todo país tem sofrido com o aumento de preço e os custos acabam precisando ser repassados aos clientes".

O preço resulta na diminuição do consumo.

"Quem comprava 10 quilos, hoje só põe no carrinho cerca de 6 quilos", revela o gerente de outro supermercado de João Pessoa, Genaldo Salviano. Para contornar os aumentos e diminuir o impacto no bolso dos clientes, os supermercados buscam negociar com os distribuidores.

"Mas não há muito o que fazer, o preço alto vem de cima. Então, o que a gente vê são os consumidores pesquisando mais e comprando menos feijão", afirma Genaldo.

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Jornal da Paraíba

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