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EDUCAÇÃO

João Pessoa vai ampliar ensino de Robótica para 25 mil alunos

Previsão é de que até outubro esse instrumento educacional seja aplicado em 50 colégios, beneficiando mais de 25 mil estudantes.

Publicado em 06/10/2009 às 15:57

Da Secom-JP

A implantação do projeto de Robótica Pedagógica nas escolas da Capital vem aguçando a percepção e auxiliando na aprendizagem dos alunos da rede municipal de ensino, ao longo de quase três anos. A iniciativa é da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec) da Prefeitura de João Pessoa (PMJP), através da Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC). A previsão é de que até outubro esse instrumento educacional seja aplicado em 50 colégios, beneficiando mais de 25 mil estudantes. Atualmente, nove unidades fazem parte do projeto e cerca de 4,5 mil alunos são atendidos.

O aumento no índice de aprendizagem dos alunos, segundo a diretora de Informática Educativa da Sedec, Daniele Dias, é comprovado através de relatórios periódicos feitos pelos diretores e professores. “A partir da Robótica Pedagógica, os alunos estão se envolvendo mais nas atividades e dessa forma são estimulados para a aprendizagem. São relatos de melhora na participação, relação com o professor e compreensão. Temos casos que antes os professores levavam três semanas para apresentar um assunto e hoje isso é feito em duas”, explicou.

A Escola Aruanda, no bairro dos Bancários, foi uma das primeiras unidades de ensino a fazer parte do projeto. A diretora do colégio, professora Abigail de Meneses Sá Braga, disse que a Robótica Pedagógica tem sido um importante instrumento por atrair e motivar o aprendizado dos conteúdos vistos em sala de aula. “Ela é um atrativo que fomenta a criatividade da criança e desperta o interesse. É uma nova linguagem de estudar e de trabalhar conteúdos”, revelou Abigail, ressaltando que “com essa ferramenta o aluno passa a compreender melhor as matérias, porque se sente motivado”.

A diretora ainda revelou que mesmo os alunos que participaram do projeto de Robótica Pedagógica no ensino fundamental I e que agora já estão no ensino fundamental II e não têm mais a atividade, o interesse nas aulas da grade curricular permanece e o nível de aprendizado é mantido. “No momento que o estudante descobre que um determinado conhecimento é importante para a vida dele, ele nunca mais vai perder de vista o interesse. Mesmo não trabalhando com a robótica, percebemos que os alunos continuam instigados, motivados a continuar estudando”, disse.

Marlon Vinícios, aluno do 5º ano do ensino fundamental I, é um dos estudantes que têm aula de robótica desde o ano passado. Para ele, estudar Ciências e aplicar o conteúdo visto em sala de aula na montagem de um robô ajudou a entender e a gostar mais da disciplina. “Ano passado montei um robô em um projeto sobre o Sistema Solar. A partir do robô passei a gostar mais da matéria e minhas notas melhoraram. Antes eu tirava 6,0 e hoje 8,0”, contou o garoto.

Já para Alan Cristian, que também faz o 5º ano, montar um robô deixou as aulas mais interessantes. “O meu robô foi sobre a natureza, como projeto de Português. Como sempre gostei da matéria mantive minhas notas, mas as aulas ficaram mais interessantes”, revelou Alan.

Treinamento

Para as aulas de robótica, os professores das escolas municipais passam por capacitação, junto com monitores de Informática que darão o apoio necessário durante as aulas. Segundo a coordenadora do projeto Robótica Pedagógica da PETE, empresa responsável pelos equipamentos utilizados e pela implantação do projeto,Waldívia Rodrigues, o treinamento dos professores da escola contemplada é feito em uma semana.

“Primeiro eles conhecem o que é robótica, depois vêem o detalhamento do kit (material de trabalho) para então aplicarem o que aprenderam em um projeto, que será o mesmo utilizado com os alunos em sala de aula, sempre dentro do conteúdo da disciplina do professor”, explicou. Para auxiliar e desenvolver projetos junto com a escola e o professor, a PETE disponibiliza um consultor.

Aulas

Para as aulas de robótica cada escola recebe kits que são compostos por uma central de programação, seis pares de sensores (som, luz, movimento e toque) e módulos de vários tamanhos que montados formarão os robôs, além de ferramentas e apostilas, que são repassadas para os alunos. Para a ampliação do projeto de Robótica Pedagógica foram investidos R$ 2.635,700 na aquisição de 607 kits e 25 mil apostilas.

Segundo a professora Givanelda Nicolau Diniz, do ensino fundamental I, que usa a Robótica Pedagógica há quase três anos, para uma aula o docente primeiro define o assunto que será explorado e apresenta para os alunos. Feito isso, os meninos e meninas vão pesquisar nos livros e na internet sobre o assunto, para então começar a elaboração dos robôs. “Tudo é feito com os livros que usamos em sala de aula. O único diferencial é a apostila, que orienta como montar o robô”, disse.

Givanelda Diniz afirmou que a robótica melhora na aprendizagem e desempenho dos estudantes é facilmente percebido. “Mesmo quando escolhemos trabalhar com uma determinada disciplina não deixamos as outras de lado. Se meu projeto é de Ciências, os alunos pesquisam muitos textos, neste ponto trabalhamos Português, por exemplo. Tudo isso faz com que as notas melhorem”, analisou.

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Jornal da Paraíba

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