Faltam apenas dois dias para a partida decisiva das oitavas de final da Série D, onde o Campinense encara o Guarany de Sobral precisando apenas de um empate para avançar ao mata-mata. O técnico Ranielle Ribeiro falou sobre vários pontos importantes que envolvem o confronto, como a dificuldade de jogar no Estádio do Junco, as mudanças que serão feitas no time e o bom retrospecto do Rubro-Negro jogando longe do Amigão.
Na primeira partida, no último sábado, no Amigão, o gol de Matheus Régis nos acréscimos deu a vitória ao Rubro-Negro por 2 a 1, e a boa vantagem de jogar por um empate no confronto da volta, em Sobral. O técnico Ranielle Ribeiro estuou bem o adversário para esses duelos das oitavas de final e sabe de todas as dificuldades que enfrentarão no interior do Ceará, que passam por um bom oponente, um campo difícil e um clima complicado, mas, segundo o comandante raposeiro, essas adversidades serão superadas.
“Conseguimos uma vantagem considerável. Hoje no futebol você começar a partida com um gol de vantagem é algo a se considerar, mas não podemos unicamente pensar na vantagem nem jogar em cima dela. Todos os jogos que fizemos fora de casa, seja ele na fase classificatória ou no mata-mata o pensamento foi sempre vencer, porque vencendo te credencia para a classificação, mas sabemos o que vamos enfrentar lá contra o Guarany, começa pela grande equipe, passa pela individualidade dos atletas que lá estão e culmina na coletividade, além da questão ambiente. Vamos para um campo muito quente, com pouca umidade, mas esses fatores extracampo são adversidades que vamos ter que passar por cima delas”, disse o técnico.
Um outro dado que deve ser observado é o histórico do Cacique do Vale jogando dentro de seus domínios. São oito partidas nesta Série D, com sete vitórias e apenas um empate. Mas, em contrapartida, a caminhada da Raposa longe de casa também conta com bons números, sendo duas vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas em oito jogos. É se apegando nesses bons números e no bom desempenho do time dentro de campo nos últimos confrontos longe de Campina Grande, que Ranielle se apega para crê na classificação para o mata-mata do acesso.
“O histórico do Guarany dentro de casa é muito positivo, mas sabemos que nosso histórico jogando fora de casa também é muito bom conquistamos várias vitórias e alguns empate. É fazer o jogo que sempre fizemos, ter a sabedoria, a tranquilidade e o discernimento de participar de uma partida importante e que já começamos com uma boa vantagem. É fazer valer a nossa vontade em busca do objetivo que é passar de fase”, afirmou.
Para o próximo domingo duas mudanças terão que ser feitas obrigatoriamente, pois o zagueiro Ítallo e o lateral-esquerdo João Victor receberam o terceiro cartão amarelo na partida de ida e cumprem suspensão automática, sendo Cleiton e Filipe Ramon os possíveis substitutos. Ranielle falou sobre essas substituições que, segundo ele, não devem mudar o estilo de jogo do Campinense em campo.
“Não sou adepto de mudar tudo que a gente vem fazendo, senão vai gerar um processo de adaptação em um momento não muito confortável, talvez a assimilação não seja benéfica. Os atletas que estão entrando no lugar do Ítallo e do João Victor já estão bem adaptados ao nosso estilo de jogo, nós proporcionamos a todos eles os movimentos que tem que ser treinados e trabalhados para chegar no jogo e realizar, então não vejo muita diferença na situação de como o Campinense já joga. Agora é tirar desses dois atletas que estão entrando aquilo que eles tem de melhor”. finalizou Ranielle.
A delegação do Campinense já se encontra na Capital cearense, onde treina na tarde desta sexta-feira no CT do Fortaleza, encerrando a preparação para o jogo na manhã do sábado, no CT do Floresta. O grupo segue viagem rumo à Sobral na tarde do sábado. A partida diante do Guarany, que vale vaga nas quartas de final da Série D acontece no domingo, às 15h, no Estádio do Junco.
