Botafogo-PB lança uniforme da temporada 2022 com homenagens ao Espaço Cultural e ao povo tabajara

Uniformes do Belo homenageiam Espaço Cultural José Lins do Rego, que completa 40 anos, e a tradicional tribo tabajara, residente na capital desde antes da chegada dos portugueses.

(Foto: Divulgação / Botafogo-PB)

Tem clube de manto novo na Paraíba! É que o Botafogo-PB divulgou em suas redes sociais imagens dos seus novos uniformes para a temporada 2022, quando disputará, além do Campeonato Paraibano, a Copa do Nordeste e a Série C do Brasileirão. A novidade no padrão botafoguense está nas homenagens feitas ao Espaço Cultural de João Pessoa, na camisa titular, e aos povos tabajaras, na reserva.

A valorização de suas raízes e o orgulho de sua cidade são itens que o cidadão pessoense tem muito arraigado em si. Muito por isso um famoso ponto turístico da Capital das Acácias, o Espaço Cultural José Lins do Rego, foi o escolhido para ser carregado pelos atletas botafoguenses no decorrer de toda a temporada que está prestes a se iniciar.

O local, inclusive, mantém ligações muito estreitas com o Belo, uma vez que o espaço só foi construído em 1982 a partir de uma permuta entre o Governo do Estado e a então diretoria do clube, que acatou a proposta de sair do bairro de Tambauzinho, onde realizava seus treinamentos, para o Cristo, onde viria a ser construído o CT da Maravilha do Contorno. De acordo com André Resende, jornalista, escritor e integrante da equipe de comunicação e marketing do Botafogo-PB, além da carga histórica, o objetivo vislumbrado para os uniformes da atual temporada foi o de modernização.

“Em 2022 nós buscamos inovar. Queríamos trazer um design mais arrojado para o uniforme principal do Belo, por isso optamos por listras verticais mais grossas que as vistas nas últimas temporadas. Nessa camisa também está uma homenagem nossa ao Espaço Cultural da nossa capital, uma vez que em 2022 ele completa 40 anos de vida de uma história que é ligada ao Botafogo-PB desde o seu início”, pontuou.

O segundo uniforme do Belo também trará consigo uma homenagem muito significativa. Não a um dos muitos tradicionais pontos turísticos da cidade, mas sim ao povo Tabajara, tribo indígena alocada no litoral do estado desde antes da chegada dos portugueses ao Brasil e de importância ímpar para a cultura estadual. Segundo André Resende, as marcas d’água presentes nos uniformes remetem à cultura ancestral dos Tabajaras.

“Para o segundo uniforme fizemos algumas pesquisas e vimos que os povos originários de João Pessoa, sobretudo a tribo Tabajara, têm pinturas no corpo que evidenciam a cultura ancestral. É uma característica dessas tribos ter uma pintura para cada ocasião, como, por exemplo, para festas, cerimônias e embates. Então, nessa pesquisa, encontramos um design que remete a esse sentido do embate, e a partir daí fizemos um trabalho de adaptação dessa pintura para esses detalhes em marca d’água em nosso uniforme número 2”, afirmou.

Além dos uniformes de jogo dos atletas, o Botafogo-PB deverá anunciar em breve os uniformes de goleiro, que deverão homenagear a seleção brasileira neste ano de Copa do Mundo e de luta pelo hexacampeonato mundial de futebol, e as camisas de treino e de passeio. Em meio às novidades, o Belo segue trabalhando de olho na estreia na temporada, que, após o adiamento da partida contra o Sergipe, que aconteceria na quarta-feira, acontecerá somente no próximo domingo, na partida contra o CSA, no Estádio Rei Pelé.

O espaço, inclusive, mantém ligações muito estreitas com o Belo, uma vez que o mesmo só foi construído em 1982 a partir de uma permuta entre o Governo do Estado com a então diretoria do clube, que acatou a proposta de sair do bairro de Tambauzinho, onde realizava seus treinamentos, para o Cristo, onde viria a ser construído o CT da Maravilha do Contorno. De acordo com André Resende, historiador e integrante da equipe de comunicação e marketing do Botafogo-PB, além da carga histórica, o objetivo vislumbrado para os uniformes da atual temporada foi o de modernização.

— Em 2022 nós buscamos inovar. Queríamos trazer um design mais arrojado para o uniforme principal do Belo, por isso optamos por listras verticais mais grossas que as vistas nas últimas temporadas. Nessa camisa também está uma homenagem nossa ao Espaço Cultural da nossa capital, uma vez que em 2022 ele completa 40 anos de vida de uma história que é ligada ao Botafogo-PB desde o seu início — pontuou.

segundo uniforme botafogo-pb
Marcas d’água do segundo uniforme botafoguense é homenagem ao povo tabajara (Foto: Divulgação / Botafogo-PB)

O segundo uniforme do Belo também trará consigo uma homenagem muito significativa. Não a um dos muitos tradicionais pontos turísticos da cidade, mas sim ao povo Tabajara, tribo indígena alocada no litoral do estado desde a chegada dos portugueses ao Brasil e de importância ímpar para a cultura estadual. Segundo André Resende, as marcas d’água presentes nos uniformes remetem à cultura ancestral dos Tabajaras.

— Para o segundo uniforme fizemos algumas pesquisas e vimos que os povos originários de João Pessoa, sobretudo a tribo tabajara, têm pinturas no corpo que evidenciam a cultura ancestral. É uma característica dessas tribos ter uma pintura para cada ocasião, como, por exemplo, para festas, cerimônias e embates. Então nessa pesquisa encontramos um design que remete a esse sentido do embate, e a partir daí fizemos um trabalho de adaptação dessa pintura para esses detalhes em marca d’água em nosso uniforme número dois — afirmou.

Além dos uniformes de jogo dos atletas, o Botafogo-PB deverá anunciar em breve os uniformes de goleiro, que deverão homenagear a Seleção Brasileira neste ano de Copa do Mundo e de luta pelo hexacampeonato mundial de futebol. Em meio às novidades, o Belo segue trabalhando de olho na estreia na temporada, que após o adiamento da partida contra o Sergipe, que aconteceria nesta quarta-feira, acontecerá somente no próximo domingo, na partida contra o CSA, no Estádio Rei Pelé.