O Campinense, inconformado com o resultado da partida do último domingo, onde empatou em 2 a 2 com o Sergipe pelo primeiro jogo do mata-mata da Série D, com um pênalti inexistente marcado para os donos da casa, emitiu uma nota de repúdio na manhã desta segunda-feira, contra a arbitragem do jogo. A diretoria do Rubro-Negro afirmou que irá protocolar uma representação junto à CBF, para que erros dessa natureza não voltem a acontecer.
Se sentindo prejudicado com o pênalti marcado para o Sergipe, que ocasionou o empate da equipe mandante, aos 35 minutos do segundo tempo, a Raposa espera que a CBF, junto à comissão de arbitragem, tome medidas cabíveis. O diretor de futebol o clube, Rômulo Farias, falou sobre o ocorrido.
— Não é a primeira vez que o Campinense vem sendo prejudicado quando sai dos seus domínios na Serie D, não é choro pelo empate, mas estamos entrando com essa representação para que o próximo trio de arbitragem venha apitar o jogo da forma como deve ser: com lisura, e que o melhor vença dentro de campo. Sabemos que errar é humano, mas esse erro foi absurdo — disse o dirigente.
O Campinense vencia a partida por 2 a 0 até os 32 minutos do segundo tempo, quando sofreu o primeiro gol e, logo na sequência, após três minutos, veio o lance do pênalti, assinalado pelo árbitro paraense Joelson Nazareno. Rômulo Farias revelou que procurou o trio logo após a partida, buscando entender o ocorrido.
— Ao fim do jogos procuramos o trio de arbitragem e percebemos que eles estavam aflitos, eles sabiam que tinham errado. Não sei qual o consenso entre eles, mas nitidamente foi confirmado que eles erraram, e o prejudicado foi o Campinense — finalizou.
Quem também ficou na bronca com a arbitragem do jogo foi o técnico Ranielle Ribeiro, que afirmou que ainda durante o jogo, no momento do lance, perguntou ao assistente se havia sido dentro da área, e o mesmo confirmou. Mas quando viu as imagens, acabou vendo que o zagueiro Ítallo estava bem fora da área. Ranielle também questionou sobre o braço do atleta estar colado ao corpo, não configurando o pênalti ou até uma possível falta, já que o jogador estava fora da área.
— A primeira situação que me fez ir contra a decisão do árbitro foi a questão do braço do Ítallo, que estava colado ao corpo. Ele não teve a intenção de abrir o braço e fazer a interceptação da bola. Minha outra dúvida era se a bola havia sido dentro ou fora da área, perguntei ao bandeirinha que estava ao meu lado, ele disse que foi dentro da área, até então eu acreditei. Infelizmente foram dois erros em um só, e dois erros que determinaram o resultado da partida — disse.
A vaga na terceira fase da Série D será decidida entra Campinense e Sergipe no próximo sábado, desta vez no Estádio Amigão, em Campina Grande. A partida começa às 15h e, quem vencer, avança de fase. Em caso de um novo empate, a decisão será nas cobranças de pênaltis.
