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ESPORTES

O menino cresceu na Seleção

A um ano da Copa do Mundo do Brasil, Neymar ganhou a Copa das Confederações e saiu do Santos para  brilhar no Barcelona.

Publicado em 25/12/2013 às 6:00 | Atualizado em 12/05/2023 às 14:36

Neymar deixou definitivamente de ser um “filé de borboleta” em 2013, conforme já chegou a chamá-lo o técnico Vanderlei Luxemburgo. A um ano da Copa do Mundo do Brasil, o atacante ganhou a Copa das Confederações como protagonista, saiu do Santos para começar a brilhar no poderoso Barcelona e afirmou-se como um dos astros do futebol mundial.

Apesar das conquistas individuais, Neymar precisou enfrentar cobranças logo no início da temporada. Ele fez o que pôde durante o Campeonato Paulista, criando intriga com defensores de times menores – exatamente como em outras edições – e marcando gols com jogadas desconcertantes. Na final, no entanto, não foi possível driblar o Corinthians, como havia ocorrido em 2011. O grande rival, algoz em 2009, acabou com a possibilidade de Neymar comemorar um histórico tetracampeonato.

Ao mesmo tempo em que momento era turbulento no Santos, com direito à demissão do técnico Muricy Ramalho, Neymar já passava a se mostrar incomodado para se destacar em outra equipe: a Seleção Brasileira. O jogador se apresentou para a disputa da Copa das Confederações blindado por Luiz Felipe Scolari, de quem recebeu a camisa 10, e disposto a calar as vaias que ouvira em amistosos.

A responsabilidade bateu nas costas de Neymar e voltou para as redes dos oponentes da Seleção. Logo na estreia do Brasil, o atacante abriu o caminho para a vitória por 3 a 0 sobre o Japão com um golaço, em 15 de junho, em Brasília. A jogada foi tão plástica que credenciou o brasileiro a concorrer novamente ao Prêmio Puskas (já vencido por ele em 2011) de mais belo gol do ano.

Mas Neymar guardou o melhor para a decisão. Diante de muitos dos seus futuros de companheiros de Barcelona, ele deu o seu cartão de visitas ao liderar a Seleção Brasileira na vitória por 3 a 0 sobre a Espanha, no novo Maracanã lotado.

O gol dele saiu aos 43 minutos, após tabelar com Oscar e chutar forte, no alto. A atuação de gala foi coroada com o prêmio de melhor jogador da Copa das Confederações.

PONTE PARA BARÇA

Àquela altura, os catalães já pareciam ter certeza de que haviam acertado ao disputar euro a euro a contratação de Neymar com o rival Real Madrid.

Havia espaço para outras duas cores, além do alvinegro, no coração de Neymar. De azul e grená, o brasileiro atraiu 56.500 torcedores no dia de sua apresentação no Barcelona, quebrando o recorde de cerca de 50.000 fãs do sueco Zlatan Ibrahimovic, de 2009. E ele cumpriu o protocolo de quem queria causar uma boa impressão: arriscou algumas palavras em catalão, foi sorridente e evitou entrar em polêmica com o argentino Lionel Messi, o maior astro do elenco.

CRAQUE DECISIVO

O atacante aumentou o seu respeito na Europa quando se mostrou decisivo em jogos mais complicados. Contra o Atlético de Madri, na final da Supercopa da Espanha – o primeiro título dele no futebol europeu (sem contar o troféu do amistoso com o Santos) – Neymar saiu do banco de reservas para usar a cabeça e garantir o empate por 1 a 1 no jogo de ida, fora de casa. Já no primeiro clássico contra o Real Madrid, foi protagonista com gol e assistência no triunfo por 2 a 1 no Camp Nou.

Neymar não parou mais de conquistar fãs. Em 23 partidas pelo Barcelona, marcou 11 gols – seis deles nas suas últimas três apresentações. Além de ter balançado as redes em todas as competições que disputou na Europa (Campeonato Espanhol, Copa do Rei, Supercopa da Espanha e Liga dos Campeões), fez dez assistências.

A rápida adaptação fez com que Neymar ficasse ainda mais em foco a partir da lesão de Messi. O brasileiro deixou o lado esquerdo do campo e foi deslocado para a função de “falso nove”, que cabia ao argentino. Deu resultado. Contra o Celtic, ele supriu da melhor forma possível a ausência do companheiro com três gols e uma assistência na goleada por 6 a 1, no Camp Nou. Saiu ovacionado de campo – levou consigo a bola do jogo – ao marcar pela primeira vez na Liga dos Campeões.

Números que não foram suficientes para colocá-lo entre os três melhores do mundo (Messi, Cristiano Ronaldo e Ribéry ficaram à frente) na Bola de Ouro concedida pela Fifa de 2013, porém encheram de esperanças os torcedores catalães – e brasileiros – para 2014.

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Jornal da Paraíba

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