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Opinião: Brasil joga em ritmo de amistoso a Copa do Mundo. E isso pode ser perigoso!

Vitória contra a Coréia do Sul, construída em pouco mais de meia hora, mostra que o Brasil que está no Catar só precisa de lampejos para vencer. Até agora, foi assim. Mas os próximos jogos vão exigir postura diferente.

Publicado em 05/12/2022 às 19:44 | Atualizado em 06/12/2022 às 6:14


                                        
                                            Opinião: Brasil joga em ritmo de amistoso a Copa do Mundo. E isso pode ser perigoso!
Foto: Divulgação / Fifa

O Brasil já está nas quartas de final da Copa do Mundo. E, absolutamente, sem fazer muita força até aqui. Quatro jogos apenas com lampejos de competitividade, mas também marcado por uma capacidade irritante de querer se poupar para o duelo seguinte.

Não é exagero dizer que jogamos em ritmo de amistoso até aqui. Daqueles que povoam o ciclo entre uma Copa e outra e servem basicamente para ganhar dinheiro do patrocinador, testar esse ou aquele jogador e acalorar os debates de boteco. Os jogos contra Sérvia, Suíça, Camarões e Coréia do Sul permitiram a Tite rodar o time e dar aos 26 convocados uma foto para emoldurar a parede. O último deles foi Weverton, que entrou no lugar de Alisson contra os apenas esforçados coreanos.

Está certo que nenhum dos adversários até aqui está no rol dos favoritos ao título. Nem a Croácia, próxima rival, em que pese esta ser a atual vice-campeã mundial.

O Brasil está escalando a Copa do jeito que Tite quer. Na verdade, parece fazer um esforço tremendo para evitar uma superexposição midiática. Prefere puxar o freio de mão a ser alçado a time a ser batido.

Os quatro gols marcados contra a Coréia do Sul com pouco mais de meia hora de jogo podiam dar a impressão que o Brasil viraria o favorito número 1 para o título. E o que fez o Tite? Orientou o time a tocar a bola e gastar o tempo.


				
					Opinião: Brasil joga em ritmo de amistoso a Copa do Mundo. E isso pode ser perigoso!
Everton Ribeiro marcado de perto contra Camarões, na derrota do Brasil por 1 a 0 | Divulgação / Fifa. Divulgação / Fifa

Jogou em ritmo de treino. Poupou Danilo e Neymar, que voltavam de contusões. Deu mais quilometragem para os garotos do banco. Tite sabe que a vida mansa está acabando – ainda não contra a Croácia, mas com toda a certeza nas semifinais contra Argentina ou Holanda.

Nesse momento, o Brasil terá um rival muito mais desgastado. Física e mentalmente. A Seleção estará zerada e a dois jogos do hexa.

Mas – como tudo na vida, há sempre uma conjunção adversativa nessas horas –, jogar em ritmo de amistoso tem lá as suas armadilhas. O faro pode ficar menos afiado. A França de Mbappé, a Argentina de Messi, a Inglaterra de Kane estão parecendo mais no clima de disputar uma Copa do Mundo.

Qual a estratégia vai vingar no dia 18 de dezembro?

Para mim, o Brasil segue como o maior favorito ao título, embora não pareça e não tenha sido exigido até aqui para confirmar a premissa. Se for campeão, tem tudo para ser lembrado pela Copa mais fácil de todos os tempos – menos pela qualidade do futebol dos outros, e sim pela forma como está encarando esses sabáticos dias no clima desértico do mundo árabe.


				
					Opinião: Brasil joga em ritmo de amistoso a Copa do Mundo. E isso pode ser perigoso!
Richardson acertando um belo voleio na vitória contra a Sérvia, por 2 a 0 | Foto: Divulgação / Fifa. Foto: Divulgação / Fifa
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Expedito Madruga

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