TJDF-PB adia julgamento sobre suposta injúria racial na 2ª divisão do Paraibano

Relator do processo, Rogério Batista Felipe Ramalho, decidiu que novas diligências devem ser feitas para ajudar a elucidar melhor o que ocorreu na partida entre Spartax e Confiança-PB.

A 3ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba (TJDF-PB) se reuniu para julgar alguns processos na tarde dessa quarta-feira na sede do tribunal, na Federação Paraibana de Futebol (FPF-PB), em João Pessoa. O processo da suposta injúria racial que teria acontecido na partida entre Spartax e Confiança-PB, pela rodada #2 da 2ª divisão do Campeonato Paraibano, estava em pauta, mas acabou não sendo julgado. 

É que o relator do caso, o auditor Rogério Batista Felipe Ramalho, decidiu que novas diligências acerca do processo devem ser feitas, a fim de elucidar melhor o suposto crime, realizado por um torcedor do Confiança-PB, nas arquibancadas do Estádio Toca do Papão.

O episódio aconteceu no dia 11 de setembro, quando Spartax e Confiança-PB se enfrentaram em Sapé, pela rodada #2 da 2ª divisão do Paraibano. Apesar de o estádio ser a casa do Confiança-PB, o mando de campo na partida era do Spartax.

Aos 29 minutos, o zagueiro Marcus Paulo, do Spartax, se preparava para entrar na partida, quando, segundo ele mesmo, foi chamado de “macaco” por um torcedor que estava na arquibancada. O jogador admitiu que pensou em pular a grade que separa o campo da arquibancada para tirar satisfação com o torcedor, mas foi contido pelos companheiros.

O árbitro da partida, Bruno Monteiro Cunha, registrou o que ocorreu na súmula da partida. O torcedor do Confiança-PB foi identificado como sendo Antônio Silva, conhecido popularmente como “Toin Cego”.