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COTIDIANO

Paraibana diz que maioria dos franceses não é contra refugiados

Larissa Montenegro, que vive na França, afirma que população do país tem ajudado grupos de refugiados que vêm de outros países.

Publicado em 14/11/2015 às 13:21

As solicitações de asilo para a Europa se multiplicaram este ano. De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), aproximadamente 438 mil refugiados pediram asilo em países do bloco europeu até o fim de julho deste ano. E na França não foi diferente, o país foi um dos integrantes da União Europeia que, em setembro, anunciou que receberia 24 mil refugiados nos dois próximos anos. À época, o próximo presidente François Hollande alertou que poderia ser um erro, caso a Europa recebesse todos os refugiados procurados por militantes do Estado Islâmico na Síria.

Sobre o assunto, a reportagem perguntou a arquiteta Larissa Montenegro, casada com um francês e que convive diariamente com outros franceses, se existia antes dos ataques o receio da população de que terroristas adentrassem à França, através da entrada dos grupos de refugiados. Segundo ela, os franceses estão mais para ajudar os refugiados do que para isolá-los ou temê-los.

“Existe uma parte dos franceses que têm medo, sim. E há um crescimento do partido conservador na França e acredito que os ataques apenas reforce isso. Não acho que devemos temer os grupos refugiados. Eles estão fugindo da guerra e do terrorismo, assim como nós”, pontuou.

Na manhã deste sábado (14), o presidente da França François Hollande, em declaração à nação, disse que os atentados da noite de sexta-feira (13), em Paris, “são um ato de guerra do estado Islâmico contra a França”. Além disso, Hollande afirmou que os ataques foram organizados "no exterior da França" e que contaram com "cúmplices no interior" do país.

Estado islâmico assume autoria
O Estado Islâmico também se pronunciou em comunicado. O grupo radical disse que os ataques foram cuidadosamente planejados: "Oito irmãos com explosivos na cintura e fuzis fizeram vítimas em lugares escolhidos previamente e que foram escolhidos minuciosamente no coração de Paris, no estádio da França, na hora do jogo dos dois países França e Alemanha, que eram assistidos pelo imbecil François Hollande, o Bataclan onde se estavam reunidos centenas de idolatras em uma festa de perversidade assim como outros alvos no 10º arrondissement e isso tudo simultaneamente. Paris tremeu sob seus pés e as ruas se tornaram estreitas para eles. O resultado é de no mínimo 200 mortos e muitos mais feridos. A gloria e mérito pertencem a Alá”, diz o comunicado na íntegra. O comunicado do grupo afirma ainda que a França e os que seguem o seu caminho devem saber que eles são os principais alvos do Estado Islâmico e que continuarão a "sentir o odor da morte por ter colocado a cabeça na cruzada, ter ousado insultar nosso profeta, se vangloriar de combater o islamismo na França e atingir os muçulmanos na terra do califa com seus aviões". "Esse ataque é só o começo da tempestade e um alerta para aqueles que quiserem meditar e tirar lições.”

Entenda como foram os ataques
1º Na casa de show bataclan, na boulevard Voltaire, no 11º distrito, atiradores fizeram reféns e abriram fogo contra o público que assistia ao show da banda Eagles of Death Metal. Mais de 70 reféns foram mortos.
2º No bar Le Carillon e no restaurante Le Petit Cambodge, na rua Alibert, no 10º distrito, frequentadores foram mortos por disparos. Segundo agências internacionais, foram 14 mortos.
3º No bar La Belle Equipe, na rua Charonne, também no 11º distrito, atiradores abriram fogo contra os clientes. Ao menos dezenove pessoas foram mortas e há outras 13 feridas.
4º Nas proximidades do Stade de France, bairro de Saint Dennis, no norte de Paris, um ataque supostamente lançado por um suicida ocorreu próximo ao estádio, onde França e Alemanha disputavam uma partida de futebol. Autoridades confirmaram quatro mortos e mais de 50 feridos.
5º Na localidade na rua Beaumarchais foram 7 feridos, sendo 3 em estado grave.

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Jornal da Paraíba

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