O Blu-ray está morto? Ao menos no Brasil, parece que sim!

Você entra na loja da Sony, num shopping de uma grande cidade, e diz que está à procura de um BD player (o aparelho que reproduz o Blu-ray).

O vendedor responde:

A Sony deixou de fabricar. Temos apenas esses dois aparelhos abertos no nosso mostruário. 

Não é só na Sony. Entre em qualquer loja em busca de um BD player. Dificilmente o aparelho será encontrado.

A conclusão é óbvia: o Blu-ray está morto no Brasil. Na melhor das hipóteses, agoniza.

O Blu-ray está morto? Ao menos no Brasil, parece que sim!

No final do século XX, as fitas VHS foram substituídas pelo DVD. Menos perecível e com melhor qualidade de áudio e vídeo. Mais: o DVD motivou o consumidor a colecionar filmes e shows.

Uns 15 anos atrás, você entrava numa loja de departamentos, e lá estavam as pessoas comprando DVD para seus acervos domésticos.

No final da primeira década do século XXI, o negócio já era outro: Blu-ray, um disquinho com maior capacidade de armazenamento e um ganho sensível de áudio e vídeo.

Os colecionadores começaram, então, a trocar o DVD pelo Blu-ray. Operação complicada e, sobretudo, cara!

Até que, há uns dois anos, surgiram os primeiros sinais de que a nova mídia não teria vida longa.

A luz amarela acendeu quando verifiquei que grandes artistas brasileiros estavam lançando seus shows em DVD e não mais em Blu-ray. Ao mesmo tempo, havia a escassez de filmes no mercado (principalmente os clássicos), dificultando a substituição dos DVDs.

Por fim, veio o sumiço dos players.

Resultado da crise brasileira? O preço alto do produto? Constatação de que o DVD já satisfaz o consumidor? Crescimento dos serviços de streaming? Tudo junto?

A conclusão: preciso de um BD player de reserva!