COTIDIANO
Sobrinho encomendou morte de Expedito Pereira para seguir vendendo patrimônio do tio
Dias antes, vítima vendeu imóveis e mentor do crime ficou responsável por receber o dinheiro das transações.
Publicado em 12/02/2021 às 17:45 | Atualizado em 12/02/2021 às 18:08
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O ex-prefeito de Bayeux, na Grande João Pessoa, foi morto para que o seu sobrinho, Ricardo Pereira, pudesse se apropriar do patrimônio da vítima. Este foi o resultado do inquérito divulgado pela Polícia Civil da Paraíba nesta sexta-feira (12). Expedito foi assassinado a tiros no dia 9 de dezembro do ano passado, enquanto caminhava pelo bairro de Manaíra, em João Pessoa.
A delegada de Crimes Contra a Pessoa da Capital, Emília Ferraz, afirmou que as investigações levaram a Ricardo Pereira e a outras duas pessoas, responsáveis pelo crime. A ação, segundo a Polícia Civil, era para garantir que com a morte de Expedito Pereira, Ricardo conseguisse “encobrir a dilapidação do patrimônio da vítima”.
Em dezembro do ano passado, durante uma entrevista coletiva, a delegada Emília Ferraz revelou que Ricardo Pereira controlava toda a parte financeira da vítima, sendo responsável pelo pagamento das contas domésticas e da administração dos bens do ex-prefeito.
Emília contou que um fato chamou a atenção dos investigadores: dias antes do crime, Expedito Pereira havia vendido propriedades no Litoral Sul e na cidade de Bayeux, com Ricardo Pereira participando ativamente do negócio e ficando responsável por receber o dinheiro.
O Ministério Público da Paraíba ofereceu denúncia para converter a prisão temporária dos acusados em prisão preventiva. Entre os três envolvidos, Ricardo Pereira (sobrinho de Expedito Pereira) e Leon Nascimento, responsável por ter atirado no ex-prefeito de Bayeux, estão presos. Gean Carlos da Silva Nascimento, que teria ido com Leon Nascimento buscar a moto e entregue a arma que foi usada no crime, segue foragido.
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