Ninão se recupera de cirurgia para amputar perna e deve receber alta na sexta

Procedimento foi feito em um hospital na Paraíba. Cirurgia Ninão para amputar perna foi necessária por causa do diagnóstico de osteomielite.

Ninão se recupera de cirurgia para amputar perna. Foto: Reprodução/TV Paraíba.

Após passar por uma cirurgia de mais de três horas para amputar a perna, o homem mais alto do Brasil, Joelison Fernandes da Silva, Ninão, como é conhecido, segue se recuperando no Hospital Antônio Targino, em Campina Grande. Ainda não consegue descrever a sensação após o procedimento, mas já faz planos para o futuro. “Espero voltar a andar, seguir uma vida normal e ter uma qualidade de vida melhor”, declara Ninão.

O procedimento foi necessário porque Ninão, que tem 2,37 metros de altura, tem osteomielite – doença infecciosa que atinge os ossos – em estado avançado. A infecção foi diagnosticada há cerca de quatro anos, mas os sintomas surgiram há aproximadamente uma década.

A cirurgia representa alívio para Ninão, que vai deixar de sentir dores e terá as complicações de saúde reduzidas.

Após amputar perna, Ninão colocará prótese

Para voltar andar e realizar outras atividades como trabalhar, Ninão vai precisar uma prótese. De acordo com ele, um morador de João Pessoa doou o equipamento.

De acordo com o cirurgião vascular Willamax Oliveira, Ninão deve receber alta nesta sexta-feira (10), quando voltará para a cidade de Assunção, no Cariri da Paraíba, onde mora com a família. Depois do processo de cicatrização, ele deve iniciar a fisioterapia e a previsão é que o processo de implantação da prótese comece em pelo menos 60 dias. “Tudo nele a gente que ter um pouco mais de cuidado. Vai demorar um pouco mais, mas ele vai voltar a andar”, declarou o cirurgião.

Os recursos, arrecadados em uma campanha realizada pela internet, serão utilizados por ele nos cuidados pós-cirúrgicos.

“Quero agradecer mais uma vez a todos que abraçaram essa causa pra tentar me ajudar de alguma forma. Minha palavra de hoje, pra todos vocês, é de muita gratidão”.

Desde que se locomove em uma cadeira de rodas, ele não consegue trabalhar, e lamenta pelas oportunidades perdidas. Antes da infecção, ele costumava fazer comerciais e era convidado para participar de eventos pelo país inteiro.

Atualmente, o paraibano mora com a esposa. A renda do casal corresponde a um salário mínimo, da aposentadoria que ele recebe desde 2012, e de alguns trabalhos de decoração que a companheira dele faz. As doações dos amigos também têm auxiliado.