Cientista político explica crise entre Rússia e Ucrânia

A Rússia, com autorização do presidente Vladimir Putin, começou na madrugada desta quinta-feira (24), uma operação militar de ataque a Ucrânia. Vídeos já divulgados mostram explosões e movimentações de tanques em diversas regiões ucranianas. O cientista político Augusto Teixeira, colunista na rádio CBN, explica como essa crise começou e o que ela representa para o cenário mundial.

"O momento atual da ofensiva foi cuidadosamente preparado, não apenas no campo militar, mas também o campo político", inicia o cientista político, ao falar sobre a declaração de Vladimir Putin para atacar a Ucrânia.

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Nesta madrugada, Putin ordenou o ataque. Ele disse às forças ucranianas que deponham as armas e voltem para casa. “Quem tentar interferir ou, ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, ameaçou.

Pouco após o anúncio da invasão feito por Putin, começaram relatos na imprensa de sons de explosões e artilharia nas cidades ucranianas de Kharkiv e Kiev, entre outras. Centros de comando militar nessas duas cidades foram atacados com mísseis, segundo disse uma fonte do Ministério do Interior a um site ucraniano. O aeroporto da capital foi esvaziado e teve os voos suspensos.

"A afirmação de Putin foi precedida por uma ação diplomática clara ontem, com a evacuação da embaixada russa em Kiev. Gerou rápida evacuação no seu pessoal e a destruição de documentos. O processo bélico que agora assistimos faz parte de um processo mais amplo de escalada, cujos objetivos são fundamentalmente políticos, para frear a expansão da Otan para o leste", explica Augusto Teixeira.

Veja o vídeo completo da análise do cientista político