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COTIDIANO

Caso Mariana Thomaz: polícia conclui inquérito e suspeito é indiciado por feminicídio e estupro

Resultado das investigações foi encaminhado para Justiça da Paraíba, conforme informações obtidas dos laudos do Instituto de Polícia Científica (IPC).

Publicado em 23/03/2022 às 18:18 | Atualizado em 24/03/2022 às 10:55


                                        
                                            Caso Mariana Thomaz: polícia conclui inquérito e suspeito é indiciado por feminicídio e estupro

O empresário Johannes Dudeck, preso desde o último dia 12 de março pela morte da estudante de medicina Mariana Thomaz, foi indiciado por feminicídio e estupro. A informação foi confirmada pelo delegado Rodolfo Santa Cruz nesta quarta-feira (23).

O inquérito foi encaminhado para Justiça da Paraíba e o relatório final indicou os crimes de feminicídio e estupro, conforme informações obtidas do laudo tanatoscópico do Instituto de Polícia Científica (IPC), exame feito para comprovar a existência de violência sexual. Ainda conforme o delegado, o último laudo foi conclusivo em relação a agressão.

O laudo cadavérico divulgado anteriormente atestava que havia tido relações sexuais de natureza agressiva, mas as investigações esperaram resultados mais detalhados para cravar a presença ou ausência de consenso.

A Polícia Civil vai aguardar que o indiciamento seja analisado pelo Ministério Público da Paraíba, caso se entenda necessário alguma diligência complementar, esta será feita. Caso tudo seja aceito, a denúncia será oferecida a Justiça para que o processo criminal seja iniciado. Não há como definir prazo para o processo do Tribunal do Júri.

Entenda o caso

O corpo de Mariana foi encontrado no último dia 12 de março, após a polícia receber uma ligação do suspeito Johannes Dudeck, informando que Mariana estava tendo convulsões. Ele foi preso e encaminhado para um presídio especial de João Pessoa. A jovem, de 25 anos, era natural do Ceará e estava na Paraíba para cursar a graduação de medicina.

O suspeito já tinha, anteriormente, outros três processos por violência contra a mulher, já tendo sido, inclusive, preso por romper uma medida protetiva.

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Jornal da Paraíba

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