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COTIDIANO

Caso Júlia: suspeito que confessou ter matado enteada vai para Presídio do Roger

Prisão preventiva foi decretada em audiência de custódia, realizada na manhã desta quarta-feira (13).

Publicado em 13/04/2022 às 11:16


                                        
                                            Caso Júlia: suspeito que confessou ter matado enteada vai para Presídio do Roger
Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Francisco Lopes, que confessou ter matado a enteada de Júlia dos Anjos Brandão, vai cumprir prisão preventiva no Presídio do Roger. A decisão foi tomada em uma audiência de custódia, realizada nesta quarta-feira (13).

>>> Corpo de menina encontrado em cacimba vai passar por exames sexológicos e de DNA

Júlia sumiu no dia 7 de abril. Na terça-feira (12), além de confessar o crime à polícia, o padrasto da menina indicou o local onde teria deixado o corpo dela.

O corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição em uma cacimba. E deve passar por exames exológicos e também de DNA.

A partir desses dois exames, haverá a confirmação de que o corpo encontrado é de Júlia e se ela também foi vítima de violência sexual, que é uma das suspeitas da polícia.

Devem ser realizados, ainda, outros exames para apontar as causas da morte da menina. Por causa disso, ainda não há previsão de liberação do corpo.

Suspeito disse que matou enteada porque ela não aceitava gravidez da mãe

O suspeito disse que cometeu o crime porque a a adolescente não aceitava a gravidez da mãe, segundo informou o delegado Hector Azevêdo, responsável pelo caso.

“Ele afirmou que como a sua companheira tava grávida dele de dois meses e a menina não aceitava, ele temia que a menina pudesse fazer mal ao bebê e à mãe. Por isso, teria motivado ele a cometer o crime”, contou.

O delegado também explicou que desde o início os investigadores da Polícia Civil viam o padrasto como sendo um dos principais suspeitos pelo crime, mas que aguardou reunir mais dados antes de pressionar o homem para que ele confessasse.

Francisco confessou o crime apenas no terceiro interrogatório, em que também disse que a matou ainda dentro de casa e que só depois levou o corpo para o local onde ele foi abandonado, num reservatório de água. O suspeito disse ainda que a mãe da menina dormia na hora do crime. A polícia suspeita de que a mulher tenha sido dopada.

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Jornal da Paraíba

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