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COTIDIANO

Caso Júlia: padrasto confirma que estuprou adolescente, diz delegado

corpo de Júlia foi liberado pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) nesta quarta-feira (20) diretamente para ser sepultado no Cemitério Jardim Mangabeira.

Publicado em 20/04/2022 às 10:05 | Atualizado em 20/04/2022 às 10:16


                                        
                                            Caso Júlia: padrasto confirma que estuprou adolescente, diz delegado
Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

O padrasto da adolescente Júlia dos Anjos, de 12 anos, Francisco Lopes, confessou à Polícia Civil que estuprava a adolescente há quatro meses, inclusive no dia do crime, antes de matá-la. O suspeito do crime foi ouvido novamente no fim da manhã desta terça-feira (19) pelo delegado Hector Azevedo. O corpo de Júlia foi liberado pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) nesta quarta-feira (20) diretamente para ser sepultado no Cemitério Jardim Mangabeira.

O corpo foi encontrado e retirado de dentro da cacimba, que é um pequeno poço, na tarde do dia 12 de abril. De acordo com o delegado Rodolfo Santa Cruz, titular da delegacia de homicídios da capital, o padrasto foi ouvido pelo delegado Hector Azevedo, que disse que, após a confissão, Francisco indicou onde estaria o corpo da menina.

Anteriormente, à Polícia Civil, ele havia negado os abusos. Contudo, fontes ouvidas pela TV Cabo Branco relataram que Francisco confirmou durante uma audiência de custódia realizada na quarta-feira (13). Por isso, o suspeito prestou um novo depoimento nesta terça-feira (19).

Francisco Lopes confessou que abusou sexualmente de Júlia dos Anjos por quatro vezes. No dia do crime, ela foi estuprada antes de morrer. A mãe de Júlia dormia no momento e, conforme o delegado Hector Azevedo, ela não tinha conhecimento sobre os casos. O g1 aguarda retorno da defesa de Francisco Lopes.

Os crimes sexuais começaram há cerca de quatro meses, conforme o relato do suspeito. Ele ainda declarou que Júlia tentou resistir aos abusos. Perguntado como começou a se aproximar da criança, Francisco Lopes disse que a menina, por ser criança, andava de pijama e toalha pela casa, e ele "criou malícia".

A defesa de Francisco Lopes informou que ele foi ouvido sem a presença do advogado e que a orientação foi que o suspeito ficasse em silêncio durante o depoimento em respeito à família. O advogado Daniel Alisson está tomando conhecimento das informações.

O corpo que foi encontrado na última terça-feira (12), na região da Praia do Sol, é o de Júlia dos Anjos Brandão. A perícia do Instituto de Polícia Científica (IPC) confirmou a identidade da vítima nesta terça-feira (19). O corpo da adolescente foi liberado para a família nesta quarta-feira (20). 

O padrasto da adolescente confessou o crime somente em um terceiro interrogatório, em que também disse que a matou ainda dentro de casa, antes de levar o corpo para o local onde ele foi deixado. Francisco disse ainda que a mãe de Júlia dormia na hora do crime. Há uma suspeita de que ela tenha sido dopada.

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Jornal da Paraíba

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