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COTIDIANO

Caso Júlia: o que se sabe sobre morte de menina que estava desaparecida, em João Pessoa

Júlia de 12 anos desapareceu em João Pessoa na última quinta-feira (7).

Publicado em 12/04/2022 às 12:46 | Atualizado em 13/04/2022 às 16:47


                                        
                                            Caso Júlia: o que se sabe sobre morte de menina que estava desaparecida, em João Pessoa
Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

A menina Júlia dos Anjos, de 12 anos, desapareceu em João Pessoa na última quinta-feira (7). De acordo com o delegado Rodolfo Santa Cruz, Francisco Lopes, que é namorado da mãe de Júlia, foi preso suspeito da morte e confessou que matou a menina. A Polícia Civil encontrou um corpo na região da Praia do Sol, no bairro de Gramame, e está investigando se seria o de Júlia. O corpo foi encontrado em uma cacimba na região da Praia do Sol e foi retirado na tarde desta terça-feira (12).


				
					Caso Júlia: o que se sabe sobre morte de menina que estava desaparecida, em João Pessoa
Francisco Lopes, padrasto de júlia, é principal suspeito.Foto: Reprodução/TV Cabo Branco. Francisco Lopes,, padrasto de júlia, é principal suspeito. Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

O delegado Rodolfo Santa Cruz relatou que contradições nos depoimentos do suspeito levaram a Polícia Civil a obter a confissão.

A primeira contradição que levou a polícia a desconfiar de Francisco foi ele ter dito, em depoimento, que ao sair para trabalhar, trancou a porta e jogou a chave para dentro de casa, pela janela. Depois, segundo o suspeito, a menina teria feito a mesma coisa. Porém, segundo o delegado, a chave dificilmente cairia exatamente no mesmo lugar ao ser arremessada da janela.

Outra questão que a Polícia Civil observou foi o celular de Francisco ter caído e quebrado no mesmo dia do desaparecimento da adolescente. Além disso, o suspeito estava com um corte no rosto e alegou ter sido um acidente com um barbeador, mas a sua barba não aparentava ter sido feita recentemente.

Rodolfo Santa Cruz afirmou também que a investigação vai checar uma informação dita pela mãe em depoimento, sobre a menina ter relatado dias antes de desaparecer que estava sendo observada.

“A mãe quando foi ouvida disse que há alguns dias, a menina alegou que estava sendo observada no quarto. Depois o padrasto saiu e pediu aos vizinhos se tinha imagens de TV”.

Júlia foi vista pela família na quinta-feira, no bairro de Gramame, e de acordo com a mãe, Josélia Araújo, a adolescente teria sumido após receber mensagens de pessoas desconhecidas pela internet. Segundo a mãe, a filha não costumava sair de casa sem avisar, e não houve discussões recentes entre elas. Josélia lembrou que a filha havia recebido mensagens de uma mulher, na quarta-feira (6), que alegou gostar do perfil dela no Instagram, e se oferecido para dar dicas de marketing digital.

A Polícia Civil confirmou este contato, mas durante as investigações, os policiais descobriram que o perfil que mandou as mensagens pode ser falso, e que essa suspeita foi descartada.

O padrasto da menina, Francisco, afirmou em entrevista à TV Cabo Branco nesta segunda-feira (11), que uma mulher, que ele conhecia mas não sabia o nome, teria visto a menina na Praia do Sol.

Familiares vieram do Paraná ajudar nas buscas

O pai, a madrasta e uma tia de Júlia moram no Paraná, e chegaram entre a quinta-feira e a sexta-feira (8) para ajudar nas buscas pela menina. Jeferson Brandão, que é o pai, estava trabalhando em Curitiba e só conseguiu chegar na sexta-feira. “Eu não consigo falar direito, é muito angustiante”, disse.

A esposa de Jeferson e madrasta de Júlia, Karine Domingues, relatou que a menina estava muito feliz, e que falou com ela na quarta-feira. “Ela tava muito feliz, a gente estava reformando o quartinho dela e ela tava muito ansiosa para ver pronto. Ela é uma menina muito justa, muito honesta, não faz nada de errado. Quem tiver com ela, nos devolva porque a gente não tá mais aguentando”, relatou Karine.

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Jornal da Paraíba

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