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VIDA URBANA

Bancos param duas horas

Reivindicando reajuste salarial e melhorias, bancários retardaram a abertura de cinco agências em Campina Grande.

Publicado em 04/09/2012 às 6:00

Quem precisou utilizar ontem, durante a manhã, os serviços internos de cinco agências bancárias distribuídas entre as ruas João Pessoa e Marquês do Herval, no Centro de Campina Grande, teve que esperar para entrar nos locais a partir do meio-dia. Isso porque os mais de 50 funcionários do Bradesco, Banco Santander, Caixa Econômica, Itaú e HSBC suspenderam as atividades das 10h às 12h para advertir as direções bancárias sobre reivindicações que a categoria está fazendo.

Entre os pedidos que serão apresentados hoje em uma reunião que acontecerá em São Paulo entre o Sindicato Nacional dos Bancários e as diretorias do bancos estão o reajuste de 6% sobre o salário dos bancários, que é de R$ 1.400 para as instituições privadas e R$ 1.600 para as públicas, mais contratações de profissionais, aumento na participação dos lucros e resultados das empresas, melhorias nas condições de trabalho, além de avançar nas questões de segurança dos bancos.

De acordo com Rostand Lucena, presidente do Sindicato dos Bancários de Campina Grande, a suspensão dos serviços se deu para alertar os bancos da necessidade de investir na categoria, que demonstra insatisfação em vários setores do gênero.

Segundo Rostand Lucena, a paralisação de ontem serviu para mostrar que se as reivindicações não forem atendidas, os bancários irão realizar uma assembleia em breve para discutir a possibilidade de estabelecer um indicativo de greve.

“Precisamos avançar em várias questões, por isso realizamos essa paralisação. A categoria precisa de um reajuste salarial, participar mais efetivamente dos lucros e resultados dos bancos, ter melhores condições de trabalho e principalmente melhorar na segurança, já que constantemente enfrentamos problemas nesse sentido com explosões e assaltos às agências bancárias. Caso nossos pedidos não sejam aceitos, passaremos a discutir com a categoria sobre um indicativo de greve ainda para esse ano”, disse o representante dos bancários em Campina Grande.

Se por um lado os profissionais só iniciaram o trabalho após o meio dia, quem precisou dos serviços internos dos bancos ou esperou na fila durante toda a manhã ou adiou o atendimento para hoje. Foi o que aconteceu com Helena Pereira, 48 anos, psicóloga, que precisava realizar um pagamento em uma das agências que adiaram a abertura dos trabalhos. Sem disponibilidade para ir até a agência no período da tarde, ela preferiu deixar para realizar a operação somente hoje.

“Quem acaba sendo prejudicada é a população. Eu não posso deixar minhas obrigações em determinado horário, já que há a opção do atendimento começar às 10h, para me dirigir ao banco.

O resultado dessa paralisação será o pagamento em atraso de uma conta, o que para o usuário não é nada interessante”, disse a correntista.

Segundo o presidente do sindicato, os usuários dos bancos que têm outras agências na cidade puderam utilizar os serviços normalmente nesses locais. Já as transações nos caixas eletrônicos não sofreram alterações.

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Jornal da Paraíba

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