Medicina: os desafios de uma profissão apaixonante

Cooperados da Unimed JP comentam a satisfação de exercer esse ofício.

Quem nunca precisou de um médico? Desde que nascemos e por toda a nossa vida, esse profissional – que comemora o seu dia em 18 de outubro – nos acompanha, cuida da nossa saúde e ajuda a curar nossas dores. Ser médico é uma profissão apaixonante e, ao mesmo tempo, desafiadora. Manter a segurança e a tranquilidade necessárias para curar, aliviar e consolar aqueles que necessitam de cuidados faz parte do cotidiano desses profissionais.

Medicina: os desafios de uma profissão apaixonante
Cardiologista Marco Aurélio Barros de Oliveira: prazer em ajudar e amor ao próximo

Que o diga o cardiologista Marco Aurélio Barros de Oliveira, que exerce a profissão desde 1958, quando se formou pela Faculdade de Medicina da Bahia, a mais antiga do Brasil. "Nesse tempo todo de trabalho, eu, como a maioria dos médicos que exerce a função com seriedade, amor e dedicação, devo tudo à medicina, desde grandes alegrias até algumas adversidades, que são superadas pelo prazer de atender bem, procurar acertar o diagnóstico e conquistar a satisfação do cliente e a compreensão dos familiares", disse o médico, que encontrou na disciplina a chave para manter-se atuante e vigoroso para o trabalho.

Aos 86 anos e cheio de projetos, Marco Aurélio aponta o amor, a dedicação, o conhecimento, o talento e a responsabilidade como fios condutores de esperança e saúde para as pessoas. "A medicina proporciona ao médico o prazer de ajudar, salvar vidas e ver que seu esforço pessoal se transformou em um grande benefício. A profissão se torna gratificante quando recebemos o agradecimento do paciente", afirmou.

A mesma motivação pela profissão é o que estimula o gastroenterologista Manoel Jaime Xavier Filho, que, além de médico, é escritor e já publicou livros. "O paciente é um companheiro humano que necessita de ajuda. É gratificante poder oferecer essa ajuda", disse o gastroenterologista. Para ele, a profissão que escolheu traz realização quando exercida com decência, em condições de trabalho dignas e com salário justo.

Como nem tudo são flores, os dissabores da profissão também são lembrados pelos médicos. Eles destacam as longas jornadas de trabalho e a pouca permanência ao lado da família. “A longa jornada de trabalho para assegurar uma remuneração mais decente, com prejuízos para a própria saúde e para um convívio saudável com a família, é um ponto desfavorável da profissão”, ressaltou Manoel Jaime Xavier.
Quando o assunto são os desafios da medicina nos tempos atuais, as opiniões são semelhantes: a necessidade constante de se atualizar frente ao rápido e incessante avanço tecnológico e científico. "Para os que estão há mais tempo na luta, como eu, permanecer atualizado é fundamental. É absolutamente necessário para que o médico se mantenha em evidência", sentencia o cardiologista Marco Aurélio.

De pais para filha

A dermatologista Amanda Medeiros Vieira de Almeida é filha de médicos e diz que nunca pensou em seguir outra profissão. Ela afirma que se orgulha muito da carreira que escolheu. “Acho a medicina uma profissão muito importante e tenho muito orgulho dela. Não consigo me ver em outro ofício. Aliviar o sofrimento e trazer bem-estar ao paciente é o maior retorno que um médico pode ter”, relatou.

Medicina: os desafios de uma profissão apaixonante
Dermatologista Amanda Medeiros lembra importância da humanização na relação entre o médico e paciente 

Exercendo a profissão há cinco anos, a médica alertou para a necessidade de uma retomada da humanização da profissão, para proporcionar uma saudável relação entre o médico e a pessoa que está sendo atendida. Para ela, esse é um dos grandes desafios dos médicos na atualidade. "É conseguir resgatar e manter a relação médico-paciente", afirmou.

Unidos pelo cooperativismo

Os médicos Marco, Manoel e Amanda exercem especialidades diferentes, mas têm em comum o fato de serem associados à Unimed João Pessoa, a maior cooperativa de trabalhos médicos da Paraíba, que completará 45 anos de fundação no dia 16 de dezembro. Os motivos para se integrarem ao cooperativismo foram os mais diferenciados: do pioneirismo à segurança profissional.

O cardiologista Marco Aurélio Barros acreditou no sonho do oftalmologista Alberto Urquiza Wanderley e junto com ele e outros médicos participou da fundação da Cooperativa em 1971. "A Unimed JP foi um marco positivo para a história da medicina na Paraíba", destacou o médico, que também é um dos fundadores do Hospital Samaritano, inaugurado na década de 70.

Para o gastroenterologista Manoel Jaime, a Cooperativa é de extrema importância para os médicos. "Sem a Unimed JP, a situação do médico estaria bem mais difícil", declarou.

A solidez e a segurança levaram a dermatologista Amanda Medeiros a se tornar cooperada. "Fazer parte da instituição significa também ter a possibilidade de um mercado de trabalho em expansão", comentou.

Um santo para “olhar” pelos médicos

Comemorado em 18 de outubro, o Dia do Médico foi escolhido em homenagem a São Lucas, padroeiro da medicina. Ele nasceu na Turquia no século I, quando ainda se chamava Antioquia. Exerceu a profissão de médico, era pintor e escreveu o terceiro evangelho e o "Ato dos Apóstolos" da Bíblia Sagrada. Era chamado por São Paulo, de quem foi discípulo e seguiu em missões, de "colaborador" e "médico amado".

Medicina: os desafios de uma profissão apaixonante