Hospital materno-infantil de Bayeux é novamente interditado pelo CRM

Esta é a terceira interdição que a unidade hospitalar sofre, apenas este ano.

Hospital materno-infantil de Bayeux é novamente interditado pelo CRM

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) voltou a interditar eticamente o Hospital Materno Infantil João Marsicano, localizado no Centro de Bayeux, região metropolitana de João Pessoa. A interdição ética da equipe médica é decorrente das avaliações realizadas pela equipe do CRM na manhã desta quinta-feira (20) e terá início a partir da 0h desta sexta-feira (21).

Conforme o auto de interdição, assinado pelo presidente do CRM-PB, conselheiro Roberto Magliano de Morais, a interdição ética visa preservar a dignidade do atendimento à população e à segurança do ato médico. Segundo informações da CBN Paraíba, toda a direção do hospital pediu exoneração do cargo após a terceira interdição da unidade hospitalar.

O secretário de comunicação de Bayeux, Rodrigo Lima, informou que ainda está se inteirando da situação do município e que até a tarde desta quinta-feira a prefeitura deve emitir um comunicado à imprensa sobre a situação. O secretário também confirmou a informação de que todo o secretariado, comissionados e prestadores de serviço serão exonerados.

Pela terceira vez

A primeira interdição ética da unidade hospitalar aconteceu no último dia 7 de novembro, mas ela foi desinterditada no último dia 7 de dezembro, um mês após. Antes, a unidade já havia sido interditada no mês de.

De acordo com o diretor de Fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa, a última desinterdição ocorreu após a Vigilância Sanitária liberar o bloco cirúrgico e determinar à direção do hospital a assinatura de um termo de ajustamento de conduta para que seja providenciada uma nova central de esterilização.

João Alberto explicou que a interdição ética no hospital foi para evitar risco ao atendimento da população e à segurança do ato médico. “O Hospital Materno Infantil João Marsicano é uma maternidade. Diariamente são realizados partos e procedimentos de urgência, que foram impedidos de ser realizados com a interdição do bloco cirúrgico e da central de esterilização”, destacou.