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VIDA URBANA

João empossa mil professores e categoria afirma que déficit passa de 7 mil

Durante solenidade, governador anunciou concurso para mais mil profissionais.

Publicado em 20/01/2020 às 12:07 | Atualizado em 20/01/2020 às 17:18


                                        
                                            João empossa mil professores e categoria afirma que déficit passa de 7 mil
Foto: divulgação/secom-PB

O governador da Paraíba, João Azevêdo (sem partido), empossou nesta segunda-feira (20) mil aprovados no concurso para o cargo efetivo de professor de Educação Básica 3, realizado em 2019. Durante a solenidade, realizada no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em João Pessoa, o governador anunciou edital para a realização de um novo concurso para este ano com outras mil vagas no magistério.

Os professores empossados iniciarão as atividades no dia 10 de fevereiro, início do ano letivo na rede estadual de Educação. As vagas contemplam as 14 Gerências Regionais de Educação em doze disciplinas (Artes, Biologia, Educação Física, Física, Geografia, História, Língua Inglesa, Língua Espanhola, Língua Portuguesa, Matemática, Sociologia, Filosofia e Química).

"Eles irão substituir alguns professores que são prestadores de serviço, em parte, mas acima de tudo para colocar professores em áreas que não temos a colocação e tem deficiência nessas áreas", reforçou João Azevêdo.

Sindicato questiona

Apesar de ver como positiva, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba, Antônio Arruda, disse que a posse dos concursados não cobre o déficit do estado de professores. "É um passo positivo porque o concurso público sempre esteve na nossa pauta, para que a pessoa possa entrar no serviço público como manda a legislação. Mesmo com a nomeação, o governo não vai atender a demanda, que é de mais de 7 mil prestadores de serviço. Enquanto do quadro efetivo são 6,5 mil, de prestadores de serviço são 7,2 mil", lamentou.

Já o secretário de estado da Educação, Cláudio Furtado, disse que o déficit da Paraíba não passa de 4 mil professores e que ele deve ser suprido pelo governo até o fim do mandato de João Azevêdo, em 2022. "Segundo nossos estudos, demográficos, observando que tem aumentado a idade da população, tem diminuído o número de vagas. Então esses quatro mil pode ser até menor", comentou, sem afirmar quantos prestadores de serviço ainda atuariam no magistério.

Segundo dados do Sagres do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), referente a outubro, último mês disponível, há 7.626 prestadores de serviço vinculados à Educação da Paraíba.

Novo piso

João Azevêdo afirmou que o novo corpo docente da rede estadual será remunerado com o piso salarial que for atualizado pelo governo federal. O governador disse, ainda, que não pretende judicializar o caso, para evitar o aumento, assim como outros estados estariam fazendo. "Meu compromisso com a categoria é dar o percentual que for oficializado, para demonstrar o respeito que temos pelos professores", reiterou o governador.

O reajuste será de 12,84%, beneficiando 26.656 professores, incluindo os que foram empossados hoje. As remunerações dos professores, que têm carga horária de 30 horas, variam de R$ 2.381,06 para o professor de Educação Básica, classe B (nível 1) a R$ 5.604,56. O impacto na folha de pessoal será de R$ 160 milhões este ano.

Na última quinta-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que será aplicado um reajuste de 12,84% , que causará um aumento de R$ 2.557,74 para R$ 2.886,24. O novo percentual de aumento, segundo estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), deve causar um impacto de R$ 1,5 milhão, apenas aos municípios paraibanos. O governo do estado não soube informar o impacto nas contas em nível estadual.

Imagem

Angélica Nunes

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