Comerciantes da Feira Agroecológica da UEPB aderem ao 'delivery' na pandemia

Os feirantes da Feira Agroecológica da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) passaram a realizar entregas em residência dos insumos, durante a pandemia de Covid-19. A iniciativa foi incentivada por alunos da instituição, que estão divulgando os produtos em redes sociais, na internet.

Com a recomendação de distanciamento social, os comerciantes da Feira Agroecológica também passaram a enfrentar dificuldades financeiras. Antes da pandemia, a iniciativa reunia vários agricultores para comercializar produtos naturais, livres de agrotóxicos, todas as quintas-feiras, no Campus I da UEPB, em Campina Grande.

De acordo com o professor Simão Lindoso, coordenador do projeto, a adoção do delivery para comércio de produtos da Feira Agroecológica tem ajudado os agricultores envolvidos a enfrentar a crise econômica causada pela pandemia. A procura pelos produtos, no entanto, só foi estabelecida após alunos da UEPB criarem um perfil no Instagram para divulgar a Feira.

Para a agricultora Gerusa da Silva Marques, moradora do Sítio Cachoeira de Pedra D’Água, em Massaranduba, o crescimento das vendas após a divulgação dos alunos tem ajudado a sustentar a comercialização de alimentos como alface, coentro, cebolinha, entre outros. “Desde que a equipe do projeto começou a divulgar, a procura aumentou muito. Assim, a gente tem como continuar colhendo e trabalhando”, comenta.

Os interessados em comprar os insumos comercializados na Feira Agroecológica da UEPB podem entrar em contato com os feirantes, através do perfil da Feira no Instagram, disponível neste endereço eletrônico. As entregas acontecem às quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, por meio de agendamento, em residências de Campina Grande.

Atualmente, cinco famílias que moram nas cidades de Lagoa Seca, Massaranduba, Lagoa de Roça e Boqueirão comercializam produtos naturais na Feira Agroecológica da UEPB. Além dos agricultores, 10 alunos do Curso de Ciências Biológicas do Campus I, em Campina Grande, e do Curso de Agroecologia do Campus II, em Lagoa Seca, da UEPB, também estão envolvidos diretamente no projeto.