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COTIDIANO

Vítimas da chuva no MA só recebem ajuda por helicóptero

Em Arari, 90% das lavouras foram alagadas. Moradores esperam ajuda médica e cestas básicas, que são racionadas.

Publicado em 27/05/2009 às 8:52

Do G1

Comunidades rurais do Maranhão sofrem com o isolamento e com a falta de assistência médica. Por causa das enchentes, em muitas localidades, o atendimento só pode ser feito com helicópteros.

Alguns vilarejos sumiram debaixo da água, por causa das cheias que atingem o estado. Muitas famílias ficaram isoladas porque as estradas vicinais foram alagadas. Nesses pontos, a comida é racionada e quase não há remédios nem assistência médica.

Maria Assunção Ferreira está com um braço quebrado e isolada pela enchente na zona rural de Arari. “Sinto muitas dores. Estou há três dias com o braço quebrado”, contou.

O lavrador Antonio Lima ainda se recupera de um ataque de arraia. "Dói demais. É uma dor que parece que parece estar quebrando o osso da gente. Está sarando assim por ajuda de Deus", disse.

As crianças sofrem ainda mais com a falta de médicos. A agente de saúde da comunidade, Tereza Gomes, vai de casa em casa fazer o levantamento do número de doentes, mas não pode fazer muito porque não há como transportar os pacientes. "As canoas são muito pequenas. Não tem como viajar, sair", explicou.

Ajuda

Um helicóptero da Marinha levou uma remessa de medicamentos até o município. Mas não foi o suficiente. Só em um dos povoados foram necessárias oito viagens com cestas básicas para aliviar a fome dos flagelados. Nos lugares onde ainda resta terra firme, apenas pequenas aeronaves conseguem pousar.

As enchentes inundaram 90% das lavouras em Arari. Vinte e três médicos do Exército começaram a trabalhar, esta semana, no atendimento aos desabrigados. Segundo a Defesa Civil, quase 400 mil pessoas foram atingidas pelas enchentes no Maranhão.

Imagem

Jornal da Paraíba

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