Vereadores de Monteiro tentam justificar forró na pandemia, mas foi 'pior a emenda que o soneto'

Presidente da Câmara diz que esteve no local para entregar documento, mas aparece no vídeo dançando com vereadores

Vereadores de Monteiro tentam justificar forró na pandemia, mas foi 'pior a emenda que o soneto'
Foto: reprodução

Os vereadores da cidade de Monteiro, no Cariri do Estado, responderam ao ofício do Ministério Público Federal (MPF) questionando a realização de um ‘forró’ em plena pandemia, após a realização da posse no Legislativo, no início do ano. Em um documento enviado ao MPF o presidente da Câmara, vereador Hélio Sandro Lira da Silva, que aparece no vídeo com outros parlamentares, disse que o episódio não foi um evento organizado para comemorar a posse.
“Inexistiu qualquer festividade em decorrência de comemoração por posse em mandato eletivo”, afirma ele no documento.
Hélio ainda lembra que os vereadores seguiram a recomendação do MPF e realizaram a posse virtualmente, mas diz que foi até à casa da vereadora Maria Andréia Ferreira, no dia do ‘forró’, apenas para entregar “um documento que estava sob a custódia”.
De acordo com o parlamentar são comuns os almoços em família na casa da vereadora e, naquele dia, estava acontecendo mais um deles.
Vereadores de Monteiro tentam justificar forró na pandemia, mas foi 'pior a emenda que o soneto'
Foto: reprodução

As imagens, divulgadas nas redes sociais, não mostram bem isso. É possível ver alguns dos vereadores dançando, inclusive. O vídeo mostra bebidas sob as mesas e muito forró.
E, além disso, independente de ter sido planejado ou não, o encontro foi um péssimo exemplo de desrespeito e descumprimento às regras de isolamento social. Atitude, aliás, tomada por quem deveria dar o exemplo à população. No caso, vereadores eleitos.
Para resumir: ‘foi pior a emenda que o soneto’.