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POLÍTICA

AL aprova sessão para debater violência na PB

Parlamentares aprovaram requerimento de autoria do deputado Anísio Maia solicitando realização de sessão especial para debater índices de violência.

Publicado em 20/03/2013 às 6:00


A violência no Estado entrou, ontem, na pauta de discussões da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). Os deputados Raniery Paulino (PMDB) e Anísio Maia (PT) repercutiram a manchete de ontem do JORNAL DA PARAÍBA, onde o secretário de Segurança Pública do Estado, Cláudio Lima, faz uma avaliação da situação da violência no Estado: “A situação não está sob controle, mas está progredindo”, disse o secretário.

Os parlamentares aprovaram um requerimento de autoria do deputado Anísio Maia (PT) solicitando a realização de sessão especial para debater “os altíssimos índices de violência no Estado da Paraíba, em especial na Grande João Pessoa”. O deputado Raniery Paulino também se pronunciou sobre o assunto e citou a manchete do JORNAL DA PARAÍBA. “A fala do secretário (Cláudio Lima) me preocupou bastante, haja vista que 'não está sob controle, mas está progredindo', ou seja, é uma contradição. Na Folha de São Paulo da semana passada, uma matéria diz que a Paraíba está em guerra com duas organizações: a Al Qaeda e Estados Unidos. Isso é muito preocupante”, disse Paulino.

O deputado também afirmou que vai cobrar das autoridades o cumprimento da lei que exige que o governo do Estado envie a cada três meses as estatísticas de crimes de homicídios à ALPB.

“Vamos cobrar por meio da procuradoria da Casa que os órgãos competentes façam cumprir a lei. Desde o ano passado, esses dados devem ser apresentados à ALPB trimestralmente, mas nunca foi cumprido. Precisamos desses números para aprofundar o debate”, disse Paulino.

PARLAMENTO MIRIM
Na Câmara Municipal de João Pessoa, a violência na capital também rendeu nas discussões em plenário. A vereadora Eliza Virgínia (PSDB) convocou os gestores da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Seds) e da Secretaria de Segurança Pública Municipal (SSP) para participarem, no próximo dia 15 de abril, às 15h, de uma audiência pública na Casa. Ela pretende discutir os índices de violência na capital e rememorar os desaparecimentos das estudantes Rebeca Cristina e Fernanda Ellen.

Para embasar a solicitação, em seu pronunciamento, Eliza Virgínia apresentou estatísticas do Mapa da Violência, disponibilizado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela).

Segundo informou, as taxas de homicídio da população negra (19,7 óbitos para cada 100 mil negros) são 88,4% maiores que as taxas referentes aos brancos (10,5 óbitos para cada 100 mil da população branca).

Além disso, João Pessoa aparece nos dados como a segunda capital mais violenta, com 71,6 homicídios por 100 mil habitantes – abaixo apenas de Maceió (AL), que tem 94,5 homicídios por 100 mil habitantes. “Casos como o assassinato da estudante Rebeca Cristina, que foi arquivado, e do desaparecimento que já dura dois meses da estudante Fernanda Ellen são emblemáticos e até hoje não tiveram solução. Ninguém sabe o que aconteceu com elas, nem a segurança apresenta soluções para esses crimes”, ressaltou a vereadora.

Em razão disto, acrescentou, a sessão deverá trazer respostas para as famílias destas vítimas e para a sociedade. “O intuito é que a sociedade possa debater o problema da violência em nossa cidade”, enfatizou.

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Jornal da Paraíba

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