CONVERSA POLÍTICA
Saúde suspende 2ª dose de vacina para adolescentes sem comorbidades
De acordo com o Ministério da Saúde, foram aplicadas em adolescentes da Paraíba 15.343 vacinas. Em nota técnica, SES PB afirmou que vai seguir orientação do MS.
Publicado em 16/09/2021 às 17:25
Além de suspender a vacinação para adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidade, o Ministério da Saúde mandou suspender a 2ª dose de vacina para os que já tomaram a primeira.
Em coletiva, em Brasília, no fim da tarde desta quinta-feira (16), o ministro Marcelo Queiroga esclareceu que os adolescentes sem comorbidades que já tomaram a 1ª dose não devem tomar a segunda.
De acordo com o Ministério da Saúde, foram aplicadas em adolescentes da Paraíba 15.343 vacinas.
Como parte dos argumentos para o recuo na previsão de vacinar todos os adolescentes, Queiroga citou eventos adversos que ocorreram no Brasil e outros países como o Reino Unido, que parou de vacinar todos da faixa etária entre 12 e 15 anos.
Segundo Queiroga, 1,5 mil adolescentes apresentaram eventos adversos, o que representa 0.042% do total.
Não é um número grande, mas temos que ficar atentos" - Marcelo Queiroga, ministro da Saúde
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que participa das decisões sobre os rumos do Plano Nacional de Imunizações, afirmou que a "vacinação de todos os adolescentes é segura e será necessária" e, junto com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), solicitou posicionamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a vacinação de adolescentes.
Em nota técnica, divulgada na tarde desta quinta-feira (16), a Secretaria de Saúde da Paraíba afirmou que vai seguir orientação do Ministério da Saúde sobre a vacinação de adolescentes. "A Secretaria Estadual de Saúde seguirá a recomendação da NOTA INFORMATIVA Nº 1/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS do dia 15 de setembro, a qual ratifica a recomendação para a imunização contra covid-19 em adolescentes, restringido o emprego da vacina covid-19 somente aos adolescentes de 12 a 17 anos que apresentem deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade", diz o documento.
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