CONVERSA POLÍTICA
Para blindar Bolsonaro, criação do "senador vitalício" começou a ser discutida pelo Centrão
A informação foi divulgada, inicialmente, no podcast Papo de Política, do G1. Objetivo é dar imunidade parlamentar ao ex-capitão para o resto da vida.
Publicado em 29/10/2021 às 16:27 | Atualizado em 29/10/2021 às 16:49
![Para blindar Bolsonaro, criação do "senador vitalício" começou a ser discutida pelo Centrão](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2021/10/500x700/Bolsonaro-1-9.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2021%2F10%2FBolsonaro-1.jpg%3Fxid%3D592833&xid=592833)
![Para blindar Bolsonaro, criação do "senador vitalício" começou a ser discutida pelo Centrão](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2021/10/500x300/Bolsonaro-1-9.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2021%2F10%2FBolsonaro-1.jpg%3Fxid%3D592834&xid=592834)
Está na fase inicial de articulação um movimento para blindar o presidente Bolsonaro, se ele sair derrotado em 2022. A informação foi divulgada pelas jornalistas Natuza Nery, Julia Duailibi e Andréia Sadi, no podcast Papo de Política, do G1.
A cápsula de proteção política seria criada com a aprovação de um projeto que institui o cargo de senador vitalício, ocupado por ex-presidentes. Jogada para beneficiar todos.
A cadeira seria honorífica e sem remuneração. Com voz e espaço na tribuna do Senado. Sem poder de voto.
Objetivo é dar imunidade parlamentar ao ex-capitão para o resto da vida.
É que não falta quem aposte que o presidente não escapará de uma condenação nacional ou em cortes internacionais pelo que falou e fez como presidente, ou como "antilíder" da pandemia no Brasil, quando tiver sem a chave do Planalto.
Essa anomalia política, o senador vitalício, já foi rejeitada no plenário, mas nesse país não dá para duvidar que algo desse tipo passe pelo parlamento. Se o Centrão for ganhar algo em troca, a proposta volta para o plenário, não há dúvida.
Com tratoraço ligado, em pleno funcionamento, sob o comando do presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), tudo pode acontecer. Basta silêncio, inércia e apatia da sociedade.
Pode ser só balão de ensaio. Pode. Mas se o presidente e aliados realmente desistiram de um golpe, caso ele perca a disputa ano que vem, será preciso encontrar uma solução para salvá-lo de acusações que vão de charlatanismo a crimes contra a humanidade.
Os testes para encontrar soluções começaram.
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