A prefeitura de Cabedelo lançou nesta terça-feira (07) uma campanha de turismo que vai dar o que falar. O primeiro objetivo já foi colocado em prática: acabar com a “história” de João Pessoa “assumir” os pontos turísticos que estão em território cabedelense, entre eles o Pôr do sol do Jacaré e Areia Vermelha. Ou seja, evitar a “apropriação dos atrativos turísticos”, inclusive na divulgação dos festivais de música, que badalam as praias no verão.
No lançamento, o prefeito Vitor Hugo disse que a proposta da campanha é “devolver” a Cabedelo o protagonismo do turismo paraibano. O investimento, segundo ele, já passa dos R$ 80 milhões em obras estruturantes para melhorar a infraestrutura da cidade.
De acordo com a prefeitura, as peças da campanha de marketing “Aqui é Cabedelo” irão ficar disponíveis em carrinhos e painéis no aeroporto, na rede hoteleira e locais de serviço turístico do estado, em banners e outdoors espalhados em pontos estratégicos, em inserções nas redes sociais e emissoras de TV, marca nos mobiliários urbanos.
O gestor garantiu ainda que, devido à pandemia, todos os protocolos estabelecidos nos decretos municipais serão rigorosamente fiscalizados pelos órgãos competentes.
“Não podemos esquecer desse momento pandêmico que ainda estamos vivendo e, por isso, nossas equipes estarão trabalhando em conjunto, fiscalizando e orientando para trazer mais segurança para os munícipes e para os turistas”, disse.
O secretário de Turismo, Haenel Farias, afirmou que está iniciando uma etapa para demarcar território. “Mostrando às pessoas que temos os melhores roteiros turísticos e que sempre foram apropriados por outras cidades e empresas de viagens de turismo, que vendiam como se fosse em João Pessoa. Queremos mudar isso a partir de então”, pontuou o secretário.
Ingressos nas atrações turísticas
Outra novidade é a cobrança de ingressos para ter acesso a pontos turísticos da cidade. O secretário disse ao Conversa Política que os estudos estão sendo feitos e isso deve acontecer em breve. Ele não confirmou datas e valores. “Estamos em conversas para que possamos implementar o mais rápido possível. Não tenho como precisar valores e nem uma data para começar. Será o mais breve possível”, afirmou.
O prefeito Vitor Hugo anunciou, no lançamento, que a venda de todos os pacotes para os pontos turísticos da cidade, como Areia Vermelha e Pôr do Sol do Jacaré, entre outros, será realizada por meio de uma plataforma que está sendo criada. Ficarão isentos das taxas, no entanto, moradores que comprovarem residir no município. (Veja vídeo abaixo)
Vamos realmente trazer um voucher para que as pessoas que vêm de fora já possam adquirir o passaporte para visitação dos pontos turísticos e isso vai trazer, agora, renda para cidade de Cabedelo que nunca teve”, afirmou Vitor Hugo.
O gestor pretende reverter todos os recursos das atividades do turismo em benefício da cidade, possibilitando a realização de novos projetos.
Veja vídeo que será veiculado nos meios de comunicação:
No início da tarde, o prefeito Vitor Hugo divulgou vídeo nas redes sociais para esclarecer dúvidas. Ele também fez publicações nas redes sociais, como esta abaixo:
Matéria atualizada às 15h15, para inclusão de link de vídeo e postagem do prefeito de Cabedelo.
A ” marca ” João Pessoa começa aparecer e se destacar no setor turístico do Brasil depois de amargar posição de menor importância no Nordeste …
O momento é de consolidação .
Discussão totalmente inapropriada e sem menor sentido ..
Dá pra imaginar o Vaticano se levantando contra o trade turístico que promove a cidade de Roma ?
Acorda Prefeito , o senhor está mal assessorado!!!
Cabedelo precisava disso a muito tempo. Cabedelo tem CPF e Identidade, mas isso sempre passou despercebido por quem visita nossas belezas naturais, históricas e arquitetônicas. Parabéns Prefeito, o senhor vem trazendo nova cara para essa cidade tão abençoada. Cabedelo é sim a Capital do Verão Brasileiro.
João Pessoa não pode vender o que não tem, por do sol do Jacaré , Areia Vermelha e o Dique é Cabedelo.
Concordo prefeito AQUI É CABEDELO.
Eu seria à favor de tal cobrança se o prefeito fechasse a entrada quando se inicia pelo primeiro imóvel da entrada. Fizesse um bom estacionamento gratuito, vários banheiros e os mesmos sendo cuidados e a manutençao constante. Banheiros tais quais os de nossas casas. Segurança em todo o exprudente e se responsabilizasse por danos causados aos veículos. Bancos para os visitantes sentarem em quantidade considerável. Bebedouros o suficientes para uso dos visitantes. Obs: as áreas de estacionamento cobertas.
Eu acho isso desnecessário, eu não entendi muito bem como vai ser essa cobrança nos pontos turísticos, mas já reafirmo minha indignação pois o povo brasileiro já é muito explorado por tudo. agora vem mas essa! você ter que pagar para ter acesso aos pontos turísticos, absurdo.
Mas, quais os pontos turisticos de João Pessoa? As praias do Conde, também citadas como João Pessoa.
E a questão da Área Metropolitana ? Todos os municípios vizinhos pertencem à Grande João Pessoa, mas têm eles próprios a sua autonomia. Deveria haver uma cooperação mútua entre eles…o prefeito de Cabedelo está agindo de uma forma muito separatista.
Coloca no guia turístico a favela do Jacaré também e não esquece de cobrar a entrada.
O moradores de João Pessoa, vão deixar de frequentar os pontos turísticos de Cabedelo, será que só o turista matem o ano todo?
Acho que tá certo o prefeito , todos levam as glórias e Cabedelo não aparece nacionalmente.
A cobrança é justa, tem que se gerar renda para a manutenção do local e todos os outros implementos necessários .
A Paraíba, deve agradecer à Juliete que, à partir de sua forte participação no BBB, tornou-a conhecida e desejada por todo o Brasil e pelo mundo, divulgando suas belezas, música, seu sotaque e sua cultura em geral. Pergunto a ela, depois de todo seu esforço, o que acha da privatização dos pontos turísticos paraibanos que servirá tão somente a quem tem bom poder aquisitivo?
Quanto à Cabedelo, quarquer pessoa com um minimo de esclarecimento poderia fazer e executar um bom programa de desenvolvimento turístico para o Por do Sol, sem necessidade de privatizar os espaços públicos.