Carlos Bolsonaro dispara no Twitter: “maior fofoqueiro encontra seu chifrudo na Paraíba”; Julian revida

Filho do presidente soltou indireta no mesmo dia em que o ex-juiz Sérgio Moro anunciou viagem à Paraíba, acompanhado do deputado Julian Lemos.

O vereador Carlos Bolsonaro (PSL) usou sua conta no Twitter hoje (5) para destilar mais uma de suas mensagens enigmáticas, geralmente endereçadas a desafetos do pai, Jair Bolsonaro.

Na postagem ‘apimentada’, o filho 02 do presidente escreveu: “O maior fofoqueiro do Brasil foi encontrar o seu chifrudo na Paraíba com dinheiro do fundo eleitoral? Par perfeito que explica a falta de testosterona e vergonha na cara do grupinho!”.

A postagem acontece no mesmo dia em que o ex-juiz Sérgio Moro anuncia o início da sua caranava pelo país em pré-campanha à presidência da República. O ponto de partida da corrida para massificar seu nome é a Paraíba. Moro chega a João Pessoa nesta quinta-feira (6) e cumpre uma série de atividades até o sábado (8), ao lado do deputado federal Julian Lemos (PSL).

O paraibano rebateu imediatamente a postagem. “O 🐩 presidencial falando sobre testosterona 😂😅 Logo tu ? Não sei aqui quem tem chifre, mas no RJ, eu sei quem tem e quem botou, em você foi @carlosjordy lembra? Essa é sua raiva dele, e o outro é teu pai, da primeira, da segunda…A Câmara Municipal e Assembleia que o diga.👍🏻”.

Ex-aliados

Tanto Moro quando Julian foram aliados de Bolsonaro e atualmente são oposição ao governo.

O paraibano foi um dos principais aliados de Bolsonaro em 2018, quando coordenou a campanha do presidente eleito no Nordeste. Os dois, porém, romperam no final de 2019. O rompimento se deu na esteira da briga de Bolsonaro com a direção do PSL, partido pelo qual o presidente se elegeu em 2018. Na briga, Lemos ficou ao lado da cúpula partidária.

Moro, que também foi aliado do presidente, chegou a ser ministro do governo Bolsonaro, rompeu com ele em abril de 2020. Sérgio Moro pediu demissão do ministério da Justiça e Segurança Pública por não concordar com uma troca no comando da Polícia Federal (PF) – a saída de Maurício Valeixo, substituído por Alexandre Ramagem. Na época, o presidente afirmou que Moro ficou contrariado por não conseguir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).