A tese de que entre a direita bolsonarista na Paraíba há uma forte tendência de união não é tão límpida quanto parece. No fim de semana, uma prova das divergências.
De um lado, pastor Sérgio (PRTB) faz uma sugestão “atrevida”, para alguns. Sugere que, se todos topassem, poderia ser o candidato ao Senado, na chapa de Nilvan Ferreira (PL), e o atual pré-candidato, Bruno Roberto (PL), ira para a vice.
O pastor, claro, joga o “verde”, projetando uma união que, em tese, era bom para todo mundo.
A resposta, por outro lado, vem em tom beligerante. Aliás, o tom mais agressivo tem sido o escolhido pela família “Roberto”, quando cogita-se a possibilidade de recuo de Bruno ou quando alguém quer tomar o posto de porta-voz do bolsonarismo na Paraíba.
Em entrevista à emissora de rádio no Sertão, Wellington Roberto (PL), pai de Bruno, disse que o pastor é um “falso profeta e pregador do ódio”. Fala que revela que ele não está disposto a ser diplomático com o pastor, que foi secretário de Modernização do governo Bolsonaro.
Aliás, abrimos um parêntese para é bom lembrar que Queiroz fez parte do governo do atual presidente logo nos primeiro dias do mandato, assumindo cargo em ministério da Mulher.
Em resposta, na rede social, Sérgio Queiroz afirmou:
Hoje acordei sendo humilhado pelo nobre e grande deputado Wellington Roberto, chamando o meu partido de nanico e me chamando de falso profeta diante de uma Paraíba que sabe o que tenho feito por ela nos últimos 20 anos, com muito suor e lágrimas e sem dinheiro público. Que Deus abençoe o deputado e sua família. Costumo abençoar os que me amaldiçoam. Sigam o fio”.
A fissura está exposta na direita bolsonarista da Paraíba.
Pastor defender bolsonarismo e suas atrocidades? Só falta ele imitar uma pessoa faltando ar em uma UTI, andar com uma pistola na bolsa como o pastor e ex ministro da educação em Brasília. – Deus que os perdoe, falsos profetas.