Presidente da Câmara de Guarabira nega agressões de parentes a bispo e repudia fala de Dom Aldemiro

Ao Conversa Política, o vereador disse que vai cobrar da Diocese um posicionamento negando a participação de qualquer integrante da sua família na manifestação contra o religioso.

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O presidente da Câmara Municipal de Guarabira, Wilsinho (PL), negou que seus parentes tenham agredido o bispo de Guarabira, Dom Aldemiro Sena dos Santos. Ao Conversa Política, o vereador disse que vai cobrar da Diocese um posicionamento negando a participação de qualquer integrante da sua família na manifestação contra o religioso, na missa neste domingo (23).

O caso ganhou repercussão após uma nota da Diocese de Guarabira, condenando os atos e acusando os participantes de intolerância religiosa contra as declarações do bispo em favor dos pobres.

No discurso de Dom Aldemiro, sem citar Lula, ele destaca alguns feitos do governo petista e orienta os fiéis a votar em quem ajuda os pobres. A fala desagradou bolsonaristas presentes à missa, dentre eles, conforme informações obtidas pelo Conversa Política, o pai, a mãe e a irmã do vereador, que teriam hostilizado o pároco.

Apesar de negar o envolvimento da família no episódio, Wilsinho fez críticas à postura do bispo e à mistura entre política e religião. “Lamento que usem o espaço para fazer política. O que se viu foi um comício político. Eu não estava lá, mas diversas pessoas se retiraram da missa por não concordar que era o local adequado para aquele discurso. Tudo na vida tem seu momento”, comentou.

Wilsinho disse que vai solicitar à Diocese o áudio ou vídeo da missa do domingo, que foi retirado do ar, para cobrar uma retratação. “A nota da Diocese não me menciona, mas todos estão me associando ao fato sem que eu estivesse no local. Isso mancha a minha imagem. Claramente isso tem um cunho político”, questionou.

Ouça a fala do Dom Aldemiro: