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CONVERSA POLÍTICA

Operação da PF e MPF na Braiscompany deixa investidores ainda mais preocupados com possível calote

Agentes da PF fizeram um varredura em endereços de pessoas ligadas a empresa em João Pessoa e Campina Grande.

Publicado em 16/02/2023 às 8:37 | Atualizado em 24/02/2023 às 21:42


                                        
                                            Operação da PF e MPF na Braiscompany deixa investidores ainda mais preocupados com possível calote
Foto: Divulgação/PF

A Braiscompany, empresa de investimentos em criptomoedas, virou alvo da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, nesta quinta-feira (16) de Carnaval.

A ação deixa investidores da empresa ainda mais preocupados e tensos. Principalmente, aqueles que aplicaram muito, estão sem receber rendimentos e, em alguns casos, o próprio capital investido.

Antes pairava alguma dúvida de que eles podem levar um calote, agora, a certeza fica um pouco mais próxima. Pelo menos, até a empresa sinalizar para uma solução. O que ainda não aconteceu.

Na Operação, o agentes da PF fizeram um varredura em endereços de pessoas ligadas a empresa em João Pessoa, Campina Grande e São Paulo.

Entre elas, a sede da companhia em Campina, no Açude Velho; em um condomínio de luxo, também na Rainha da Borborema; e em salas de um prédio de negócios, no Jardim Luna, em João Pessoa.


				
					Operação da PF e MPF na Braiscompany deixa investidores ainda mais preocupados com possível calote
Foto: Divulgação/PF/TV PARAÍBA. Foto: Divulgação/PF/TV PARAÍBA

A Operação Halving tem o objetivo de combater crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais. Segundo os investigadores, em tese, cometidos por sócios da empresa especializada em criptoativos.

R$ 1,5 bilhão

A PF informou que aproximadamente R$ 1,5 bilhão em criptoativos foram movimentados nos últimos 4 anos, em contas vinculadas aos suspeitos. Entre eles, o sócio majoritário e responsável pelos negócios, Antônio Ais.

Foram cumpridos 8 mandados de busca e apreeensão.

Os crimes investigados somam uma pena de 12 anos de prisão mais multa.

O nome da Operação é uma alusão ao aumento da dificuldade de mineração do bitcoin, que ocorre a cada quatro anos, preíodo semelhante ao de ascensão e derrocada do esquema investigado.


				
					Operação da PF e MPF na Braiscompany deixa investidores ainda mais preocupados com possível calote
Brascompany em Campina Grande. Foto: Gustavo Xavier/TV Paraíba/PF.

Calote 

Clientes relatam falta de pagamentos em dia da Braiscompany, o que estaria prejudicando os rendimentos de valores aplicados. Alguns investidores, que pediram para retirar o capital principal também não conseguiram respostas.

A polêmica ganhou força após o ator paraibano Lucas Veloso expor situações negativas junto ao CEO e fundador da Braiscompany, ainda no fim de dezembro de 2022.

O artista disse que sofreu um prejuízo por não ter o retorno financeiro prometido pela empresa. O valor seria investido em forma de patrocínio para um filme de Lucas.

Negativas

O representante da Braiscompany negou a informação diversas vezes. Mas, o que seria apenas um problema pontual com Lucas Veloso, acabou levando clientes a relatarem atrasos nos pagamentos dos investimentos.

De acordo com informações divulgadas pelo próprio site da empresa, os clientes fazem uma compra de um valor mínimo de criptomoedas e a partir do contrato de locação assinado, o cliente passa a “custódia” desse criptoativo para a empresa, que opera rendimentos.

Os primeiros atrasos teriam sido provocados por uma questão técnica, de acordo com a Braiscompany. O desenvolvimento de um aplicativo, criado para otimizar os processos internos e de comunicação, teria provocado a necessidade de redução de funções do sistema anterior ainda na fase de testes. Por conta disso, segundo a Braiscompany, os pagamentos estavam lentos.

MPPB

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) apura denúncias contra a empresa de criptoativos Braiscompany, fundada e sediada em Campina Grande.  O procedimento foi instaurado no dia 26 de janeiro e veio à público no dia 6 de fevereiro.

De acordo com a nota, o promotor de Justiça de Campina Grande e diretor-regional do MP-Procon, Sócrates da Costa Agra, está apurando denúncias de alguns investidores que não estariam recebendo as remunerações acordadas em contratos com a empresa Braiscompany.

No início do mês

No início do mês, a Braiscompany divulgou uma nota com esclarecimentos sobre o caso para a imprensa. A empresa afirma que está fazendo uso de “todos os mecanismos legais e de reserva para honrar os compromissos contratualmente agendados”. Diz, também, que paralelo aos esforços legais, “outras providências já foram tomadas que, por medida de segurança e orientações, não podemos revelar“.

No dia 17 de janeiro, a empresa divulgou uma nota de esclarecimento direta aos clientes, afirmando que mantém a transparência e que segue mantendo contato com os clientes apenas por meios oficiais. A empresa, que tem cinco anos de existência, promete apresentar inovações, apesar da crise.

Imagem ilustrativa da imagem Operação da PF e MPF na Braiscompany deixa investidores ainda mais preocupados com possível calote

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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