icon search
home icon Home > política > conversa política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CONVERSA POLÍTICA

Decisão de não punir Pazuello gera risco de anarquia e politização do Exército, diz cientista político

Publicado em 04/06/2021 às 15:37 | Atualizado em 30/08/2021 às 18:55

Por LAERTE CERQUEIRA e ANGÉLICA NUNES


				
					Decisão de não punir Pazuello gera risco de anarquia e politização do Exército, diz cientista político
Foto: Reprodução/TV Globo.

A decisão do exército de "passar a mão na cabeça" do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, após participar de ato político, no último dia 23, com presidente Jair Bolsonaro gera um risco de anarquia militar e politização do Exército.

Esse é o entendimento de muitos especialistas e do cientista político, e colunista da CBN Paraíba, Augusto Teixeira.

Militares da ativa das Forças Armadas não podem participar desse tipo de atividade política e, mesmo descumprido a norma, de acordo especialistas e militares reformados, como o vice-presidente Hamilton Mourão, Pazuello não recebeu nem a punição mínima, a advertência.

Comandante do Exército avaliou que 'não houve transgressão disciplinar' e arquivou caso. No ato que gerou o procedimento disciplinar, Pazuello chegou a subir em um carro de som com Bolsonaro e fazer um breve discurso.

O receio é que se abra um precedente para insubordinação e/ou uso planejado, programado e calculado das instituições militares para fins políticos. Um receio de que o Exército Brasileiro vire o Exército de Bolsonaro. Ex-capitão, eleito como presidente civil, que dia sim e dia não ameaça usar as Forças Armadas para fazer impor os seus desejos pessoais, por entendimentos divergentes de seus adversários políticos.


				
					Decisão de não punir Pazuello gera risco de anarquia e politização do Exército, diz cientista político
Augusto Teixeira, cientista político e colunista da CBN PB. Foto: CBN.

Sobre as instituições militares, o professor lembra que as Forças Armadas são regidas e calcadas na disciplina e na hierarquia.

"E são, por definição constitucional, instituição de estado e não devem se submeter aos caprichos e desmandos de governo. De modo que existe uma retaguarda constitucional para sua ação apartidária. Pois bem, esse véu foi rompido, infelizmente, com uma crise ainda aberta com o próprio comandante, o governo e as forças de oposição", explanou.

Imagem ilustrativa da imagem Decisão de não punir Pazuello gera risco de anarquia e politização do Exército, diz cientista político

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp