O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP) confirmou, na manhã desta segunda-feira (16), que a prefeitura da capital “patrocinou” a escola de samba paulista Dragões da Real, que, este ano, tem como tema (enredo) a cidade de João Pessoa. O repasse foi de cerca de R$ 1 milhão.
A escola desfila no grupo especial da folia paulistana. O enredo será ‘Paraíso paraibano: João Pessoa, a porta do sol das Américas’.
Segundo Cícero, não é um simples patrocínio do carnaval, mas uma forma de divulgação da cidade de João Pessoa, no sentido de ser mostrada para o Brasil e para o mundo.
Quem assistiu, por exemplo, recentemente na Globo, viu aquelas vinhetas da Globeleza cantando João Pessoa duas, três. Só isso aí é uma divulgação cada vez maisor dentro da política de gerar emprego e renda na nossa cidade. Divulgando com responsablidade, mas fazendo com que a cidade esteja lota, como agora se encontra, com ocupação de 100% do setor hoteleiro”, explicou.
De acordo com o diretor da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Marcus Alves, o enredo vai trazer as identidades culturais pessoenses, desde a sua formação. “Isso inclui Nossa Senhora das Neves, as contribuições indígenas e chega também nas identidades contemporâneas como as quadrilhas, o Folia de Rua, o Carnaval Tradição, nossos pontos turísticos e belezas naturais”, explicou.
O fato de João Pessoa receber o primeiro nascer do sol das Américas vai ganhar destaque no desfile. Essa ideia foi reforçada pela escola ao descobrir, por meio de sorteio, que será a última a desfilar no sábado de Carnaval, o que significa que passará pelo Anhembi já no amanhecer do dia. O enredo é assinado pelo carnavalesco Jorge Freitas.
Dragões da Real
A Dragões da Real busca o título inédito do Carnaval paulistano. A escola já conquistou duas vezes o segundo lugar. Em 2017 empatou com a Acadêmicos do Tatuapé, ficando com o vice pelo critério de desempate. Na ocasião, a escola contou a história da música Asa Branca, de Luís Gonzaga. A agremiação repetiu o feito em 2019 com o enredo ‘A invenção do tempo: uma odisseia em 65 minutos’.
