Saída de Gustavo Feliciano “antecipa” reforma administrativa prevista por João Azevêdo

O secretário de Saúde, que é filho da vice-governadora, entregou o cargo nesta sexta-feira (10).

Foto: divulgação/Secom-PB
Saída de Gustavo Feliciano "antecipa" reforma administrativa prevista por João Azevêdo
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O governador João Azevêdo (Cidadania) afirmou recentemente ao Conversa Política que pretende realizar uma reforma administrativa em janeiro. Algumas peças da articulação para as Eleições 2022, no entanto, resolveram antecipar a saída do tabuleiro para melhor acomodação.

Ontem (10), o PDT sinalizou a retirada com a saída de Gustavo Feliciano, filho da vice-governadora Lígia Feliciano. Ele entregou o cargo de secretário de Turismo, na narrativa oficial, para se dedicar com mais liberdade ao seu projeto de conquistar uma vaga na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Apesar de não admitir rompimento, o movimento é sintomático em sua intenções, ainda mais com as teses de que Lígia Feliciano pode arriscar uma candidatura ao governo no próximo ano, inclusive com o apoio do PV do ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo.

PV e PDT já estiveram juntos na campanha da capital com Edilma, candidata a prefeita e concunhada de Cartaxo, e a filha de Lígia, Mariana Feliciano, inclusive. A relação, inclusive, está se estendendo à prefeitura de Bayeux, que tem recebido auxiliares do ex-prefeito para compor a gestão de Luciene Gomes (PDT), como Sanchenka Bandeira, que assumiu a pasta do Planejamento.

Para o espaço deixado por Gustavo Feliciano, quem chega é o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), Rômulo Polari Filho. A substituição foi confirmada com publicação no Diário Oficial deste sábado (11).

Resta saber quais nomes que devem ainda deixar o governo, por motivo de planos eleitorais maiores, como de fato se dedicar à campanha, como também por ter enveredado a caminhos diversos. Em outra palavras: quem fica? quem vai?