Após caso ‘Lula no PL’, TSE anuncia mecanismo para tentar evitar falsas filiações partidárias

Segundo a Justiça Eleitoral, uma nova etapa de atualização do Sistema de Filiação Partidária, o Filia, estará disponível a partir do início de fevereiro.

Após o caso pitoresco da inserção do presidente Lula (PT) nos quadros do PL, partido que tem o ex-presidente Bolsonaro como uma das figuras mais ilustres, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou medidas para tentar evitar novas falsas filiações partidárias.

Segundo a Justiça Eleitoral, uma nova etapa de atualização do Sistema de Filiação Partidária, o Filia, estará disponível a partir do início de fevereiro com a utilização do chamado segundo fator de autenticação, por meio do e-Título.

A ideia é barrar a chances de alguém, utilizando uma senha real, tenha acesso ao sistema e inclua figuras públicas em partidos antagônicos, com o objetivo de gerar uma polêmica e constrangimento ao oponente, como aconteceu, também recentemente, com o comunicador Nilvan Ferreira. Bolsonarista, ele foi incluído nos quadros do PT, embora formalmente filiado ao PL.

Para que essa novidade seja implantada, o Sistema ficou indisponível desde o sábado (13). A previsão de conclusão é no início de fevereiro.

Como vai funcionar?

Todas as pessoas que operam o Filia com uso de senha passarão a utilizar também o e-Titulo para confirmar o acesso ao sistema. Para isso, esses usuários precisarão estar com a biometria cadastrada na Justiça Eleitoral.

A autenticação de dois fatores é uma camada extra de proteção utilizada nos sistemas mais modernos atualmente.

Assim, quando acessar o Filia para inserir dados de um novo filiado, o representante do partido, além de utilizar a senha de acesso, deverá preencher uma informação que será solicitada na tela do sistema e deverá ser confirmada por meio do aplicativo da Justiça Eleitoral.