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POLÍTICA

Deputada defende boicote a programa

Jô Moraes disse que a postura do radialista Fabiano Gomes deixou indignada toda a bancada feminina na Câmara dos Deputados.

Publicado em 13/12/2013 às 8:00

Tolerância zero para todo e qualquer tipo de preconceito contra as mulheres. Foi o que defendeu ontem a deputada federal Jô Moraes (PCdoB), paraibana de Cabedelo, mas que representa o estado de Minas Gerais na Câmara Federal. Ela participou por telefone do programa CBN João Pessoa e comentou o caso envolvendo o radialista Fabiano Gomes, que em seu programa na 98 FM (Sistema Correio de Comunicação) atacou uma jovem que teve fotos íntimas vazadas na internet.

Ela disse que a postura do radialista deixou indignada toda a bancada feminina na Câmara dos Deputados. “Eu queria estimular aqueles que escutam essa rádio para que façam um boicote. As mães, as estudantes, os jovens, todos devem boicotar esse programa, que ofende a dignidade da pessoa humana”, protestou a parlamentar.

Ainda em sua fala, a deputada Jô Moraes disse que o papel do profissional da comunicação, seja ele jornalista ou radialista, é de promover a paz e não o preconceito. “Nós não podemos em hipótese alguma imaginar que alguém vai para o rádio, usar uma concessão que foi dada pelo poder público, para destruir os conceitos humanos mais elementares e estimular a violência contra jovens e crianças”.

Nas redes sociais várias pessoas se manifestaram contra as declarações de Fabiano Gomes. Houve até um protesto em frente ao Sistema Correio, em João Pessoa e Campina Grande, promovido pelo movimento feminista. Com cartazes e gritando palavras de ordem, os manifestantes defendiam os direitos das mulheres e pediam a saída do apresentador.

Já as secretárias Gilberta Soares e Nézia Gomes, da pasta da Mulher e Diversidade Humana do governo do Estado, emitiram nota repudiando todo tipo de violência contra as mulheres e particularmente contra os comentários feitos pelo radialista. “O pronunciamento do radialista vai na contramão da história da mudança de mentalidade e reforça os comportamentos que levam aos lamentáveis índices de estupro e assassinato de mulheres, configurando violência simbólica”, diz a nota.

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Jornal da Paraíba

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