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POLÍTICA

Envolvido na Calvário, Gilberto Carneiro adia volta ao MPPB para o fim do ano

Ex-procurador entrou com nova licença remunerada para não retornar às funções.

Publicado em 05/07/2019 às 18:27 | Atualizado em 06/07/2019 às 16:54


                                        
                                            Envolvido na Calvário, Gilberto Carneiro adia volta ao MPPB para o fim do ano
Kleide_Teixeira

				
					Envolvido na Calvário, Gilberto Carneiro adia volta ao MPPB para o fim do ano
Gilberto Carneiro tem fugido dos holofotes desde que teve o nome envolvido na Operação Calvário. Foto: Kleide Teixeira. Kleide_Teixeira

O ex-procurador do estado, Gilberto Carneiro da Gama, renovou o pedido de licença para não ter que retornar às suas funções no Ministério Público da Paraíba. Desta vez ele protocolou um pedido de licença de 180 dias de licença em caráter especial, sendo 90 dias para usufruto no período de 1º de julho a 28 setembro, e de mais 90 dias para usufruto de 30 de setembro a 28 de dezembro, segundo informações do Departamento de Recursos Humanos do MPPB.

Gilberto Carneiro é servidor concursado do quadro efetivo do MPPB desde 1991, inicialmente como agente de promotoria, sendo depois promovido como técnico ministerial, e está afastado do órgão desde 2011 quando assumiu seu primeiro cargo no governo socialista.

Desde que teve o nome envolvido na 'Operação Calvário', Gilberto Carneiro pediu exoneração do cargo de auxiliar do governador João Azevêdo na Procuradoria do Estado no último dia 30 de abril, mesmo dia em que foi deflagrada uma nova etapa da Operação Calvário, que resultou na prisão da chefe de seu gabinete. A casa e o gabinete do ex-procurador também foi alvo de mandados de busca e apreensão.

Logo em seguida pediu licença de 90 dias do MPPB, que foi prorrogada, desta vez com validade até o dia 28 de dezembro deste ano.

Mesmo sem reassumir o cargo efetivo no Ministério Público, Gilberto Carneiro vai continuar recebendo a remuneração fixada para o cargo que, segundo informações do Sagres do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, relativas a abril deste ano (o mais recente disponível), está em R$ 8.845,31

'Calvário'

A Operação Calvário apura supostas irregularidades na execução de contratos do governo do Estado com a organização social Cruz Vermelha Brasileira. Entre 2011 e 2018, a entidade geriu recursos da ordem de R$ 1,1 bilhão. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba, alega que houve fraudes em licitações, desvios de recursos e pagamentos a autoridades.

A Cruz Vermelha Brasileira, junto com o Instituto de Psicologia Clínica Educacional e Profissional (IPCEP), administram o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena e os hospitais Regional de Mamanguape e Metropolitano Dom José Maria Pires, localizado em Santa Rita.

A reportagem do Jornal da Paraíba tentou localizar o ex-procurador, mas não obteve retorno.

Imagem

Angélica Nunes

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