POLÍTICA
Ernesto Araújo joga a toalha. Já vai tarde!
Publicado em 29/03/2021 às 19:15 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:52
Recorrendo só à memória, lembro de um bocado de gente que foi chanceler no Brasil.
Claro, claro, lembro de Oswaldo Aranha e Afonso Arinos.
Também de Evandro Lins e Silva - se não me engano, no governo de Jango.
Magalhães Pinto também foi. E Azeredo da Silveira, o Silveirinha.
Azeredo da Silveira, ministro das Relações Exteriores no governo de Geisel, teve posições corajosas em defesa da soberania nacional.
Celso Lafer, Fernando Henrique Cardoso e Celso Amorim foram chanceleres já depois da redemocratização.
Celso Amorim, admirável chanceler do presidente Lula.
Mais tarde, José Serra e Aloysio Nunes Ferreira.
Você pode não gostar deste ou daquele. Tudo bem. Faz parte do jogo.
Mas duvido que algum desses ministros tenha envergonhado o Brasil do modo que fez Ernesto Araújo, o chanceler do presidente Jair Bolsonaro.
Duvido que algum tenha, internacionalmente, jogado no lixo a imagem do Brasil como fez Ernesto Araújo, integrante do grupo ideológico de Bolsonaro.
A senadora Kátia Abreu, que não é de esquerda, o chamou de marginal. E fez muito bem.
Nesta segunda-feira (29), Ernesto Araújo jogou a toalha.
Já vai tarde.
Vamos ver o que nos aguarda.
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