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POLÍTICA

Funcionária diz que Efraim não sabia de contratações no gabinete

Mônica Bicalho afirmou que contratou Kelriany e Kelly Nascimento para serviços externos no gabinete do senador. Irmãs se surpreenderam com 'emprego fantasma'.

Publicado em 19/05/2010 às 8:29

Karoline Zilah

Uma funcionária do senador paraibano Efraim Morais (DEM) respondeu às acusações de que o parlamentar teria contratado funcionárias fantasmas, denúncia que ganhou repercussão nacional na terça-feira (18) . Amiga das duas estudantes responsáveis pela denúncia, a assessora Mônica da Conceição Bicalho divulgou uma nota explicando que teria contratado as irmãs Kelriany e Kelly Nascimento da Silva para prestação de serviços externos aos gabinetes.

De acordo com a funcionária de Efraim, elas não tinham contato direto com o senador. As irmãs denunciaram o senador à Polícia Federal e à Presidência do Senado depois de perceberem que tinham contas correntes como empregadas do gabinete, recebendo salários de R$ 3,8 mil cada uma.

Ambas não tinham emprego fixo, mas recebiam o que acreditavam ser uma bolsa de estudos de R$ 100 que duas amigas teriam conseguido junto à Universidade de Brasília (UnB). Para isso, elas assinaram procurações que iriam para a universidade. A descoberta aconteceu em abril, quando Kelriany conseguiu um emprego e foi ao banco abrir uma conta.

Confira a íntegra da nota de funcionária de Efraim Morais

Eu, Mônica da Conceição Bicalho, Bacharel em Direito, especialista em Direito do Estado pela Universidade Cândido Mendes habilitada pelo instituto ATAME, funcionária do Senado Federal, responsável em acompanhar projetos de Lei nas comissões, pelo acompanhamento de atividades orçamentárias.

Em março de 2009, devido a abertura de 02 vagas no núcleo profissional do gabinete e a excessiva demanda na minha área de atuação, fiz solicitação a chefia de gabinete de preenchimento das vagas para pessoas que pudessem me auxiliar em minhas tarefas e para tanto apresentei os currículos das minhas amigas Kelly Nascimento Da Silva e Kelriany Nascimento Da Silva, com as quais convivo há cerca de 20 anos e crescemos nos considerando como sendo da família.

Foi autorizada pelo Gabinete a contratação de ambas e a partir de então passaram a prestar serviços sob a minha coordenação no núcleo de orçamento e jurídico em atividades externas.

A partir de então ambas entraram em acordo com minha irmã Kátia Conceição Bicalho, para que esta também participasse das atividades, porém sem vínculo formal e deixaram sob a sua responsabilidade a administração dos vencimentos através de procuração específica para movimentação da conta-corrente, o que comprova absolutamente que elas tinham conhecimento específico da finalidade da mesma e concordavam com seu objeto.

NÃO FOI LEVADO AO CONHECIMENTO DO SENADOR EFRAIM MORAIS ESTA SITUAÇÃO IRREGULAR, haja vista que elas prestavam serviços externos sob minha coordenação e não mantinham contato direto em sua atividade com o Senador.

Desde o início do mês desentendimentos de ordem familiar e de foro íntimo levaram a um estremecimento da relação pessoal e infelizmente chegaram a este ponto de entrarem com um boletim de ocorrência com informações inverídicas, na qual todas as acusações recaem sob a minha irmã Kátia Conceição Bicalho e a mim, que trabalhávamos em parceria no mesmo núcleo.

Mônica da Conceição Bicalho

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Jornal da Paraíba

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