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POLÍTICA

Maranhão ainda não fechou venda da folha de pagamento do Estado

Governador ainda está em entendimento com os bancos, tanto com a Caixa como com o Banco do Brasil, para a formulação de uma proposta definitiva.

Publicado em 14/06/2009 às 12:55

Aline Lins
Do Jornal da Paraíba

O governador José Maranhão (PMDB) informou que ainda não fechou a negociação no que se refere à venda da folha de pagamento do Estado, cujo contrato hoje é do Banco Real, no valor de R$ 70 milhões. Segundo ele, o governo do Estado está em processo de negociação com o Banco do Brasil e com a Caixa Econômica Federal, esta última já fez uma oferta três vezes superior à do Real, no valor de R$ 240 milhões, pelas contas do Estado, além de incluir dois planos de habitação para servidores públicos do Estado e isenção de todas as taxas bancárias. Segundo José Maranhão, o Banco Real até o momento não fez uma contraproposta satisfatória, tendo negociado “valores desprezíveis”, disse ele.

Mesmo assim, o governador José Maranhão ainda está em entendimento com os bancos, tanto com a Caixa como com o Banco do Brasil, para a formulação de uma proposta definitiva. “Não chegou ao nível que esperamos receber pelas negociação das contas. A pressa é inimiga da perfeição, sobretudo quando você está lidando com negociadores hábeis e experientes”, disse o governador.

O governador José Maranhão criticou a atitude dos parlamentares de oposição, na Assembleia, que ainda não votaram o projeto que trata da autorização de empréstimo no valor de R$ 191 milhões junto ao BNDES. A Assembleia solicitou que o governo especificasse a destinação dos recursos, bem como informações sobre a capacidade de endividamento do Estado.

Segundo Maranhão, o empréstimo servirá para compensar as perdas de receita com queda na arrecadação e com o FPE, que representa mais de 40% dos recursos do Estado. “Quando o governo federal decidiu oferecer um empréstimo de compensação, não foi para a realização de obras específicas”, defendeu-se Maranhão.

De acordo com Maranhão, o compromisso da folha de pessoal já começa a ser afetado com a demora na aprovação do empréstimo por parte da Assembleia. “Estão fazendo falta tanto ao investimento das obras que estamos realizando como ao custeio normal do Estado, inclusive pagamento da folha de pessoal”, explicou. Para ele, a demora na aprovação da matéria é uma “jogada política” que está causando prejuízos ao Estado.

“Trata-se de um empréstimo compensatório”, disse Maranhão. De acordo com ele, até maio deste ano, o Estado perdeu R$ 150 milhões, sendo R$ 120 milhões de FPE e R$ 30 milhões devido à queda na arrecadação, de forma que “está comprometendo tando investimentos como o custeio da folha de pessoal”.

“Esse empréstimo tanto serve para os investimentos como para custeio. É uma complementação orçamentária”, explicou, afirmando que os investimentos são aqueles que já estão previstos no orçamento vigente, que estão aprovados pela AL. “Então não vejo praticidade na procrastinação. O Estado vai aplicar este dinheiro dentro das finalidades do contrato”, finalizou.

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