icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Mistura ainda comum entre a fé e a política

Mesmo com redução no número de católicos no Brasil, presença de religiosos no meio político, ainda é comum.

Publicado em 29/04/2012 às 14:12


Num país onde 93,3% da população afirma possuir alguma crença (segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas de 2011), o envolvimento das religiões no universo político é encarado com certa naturalidade no Brasil.

No estudo 'O novo mapa das religiões', organizado pela Fundação Getúlio Vargas, os pesquisadores mapearam a presença dos religiosos no Brasil na última década. Conforme o estudo, a proporção de católicos vinha se mantendo constante no início dos anos 2000, mas houve queda de 7,3% dos adeptos ao catolicismo entre 2003 e 2009. O reflexo, contudo, ainda não foi sentido na estrutura política, na qual a presença de sacerdotes é comum.

“Na história do Brasil e da Paraíba isso é muito antigo. Mas nós colocamos nosso mandato com muita transparência e estamos a serviço do povo. Então, não vejo problema nisso”, opina o deputado estadual Anastácio Ribeiro (PT), ou como é mais conhecido, frei Anastácio. O parlamentar ocupa hoje o terceiro mandato na Casa Epitácio Pessoa. “Entrei na política pela insistência dos trabalhadores agrários que questionavam a violência no campo”, garante.

Anastácio diz ainda que o uso do mandato para defesa dos 'interesses da sociedade' é natural e os interesses católicos também estariam no foco do deputado. “A política está ao lado da religião como instrumento de governabilidade, pois a fé vem junto com valores e, muitas vezes, com adesões políticas. Os problemas começam quando os religiosos tentam inserir os princípios da sua religião como obrigação para todos”, avalia o professor doutor em História da Universidade Federal da Paraíba Carlos André Cavalcanti, especialista em religiões.

O professor lembra que é comum aos parlamentares religiosos a tentativa de imposição de sua fé nas decisões de um parlamento que deveria ser isento. “Alguns cristãos com presença no Congresso parecem querer trocar a Constituição pela Bíblia, o que é inadmissível numa República laica”, explica. (Especial para o JP)

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp