icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

MPF processa prefeito por uso de recursos federais em campanha

Segundo o MPF, gestor sacou verba de convênio às vésperas de eleição municipal e criou procedimento licitatório fictício.

Publicado em 22/10/2015 às 14:12

O prefeito da cidade de Princesa Isabel, Domingos Sávio Maximiano Roberto (PSDB), está sendo processado por improbidade administrativa pelo Ministério Público Federal (MPF). A acusação é de que ele teria desviado R$ 60 mil em recursos federais para usar na sua campanha à reeleição, ocorrida em 2012. Além do gestor do município do Sertão, também estão sendo acusados a secretária de Finanças e membros da Comissão Permanente de Licitação.

Segundo o MPF, o gestor sacou R$ 60 mil da conta de convênio para esgotamento sanitário e utilizou os recursos no final da campanha eleitoral. O convênio (SIAFI nº 644721) foi firmado entre a prefeitura e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Nesses casos, a Lei de Improbidade prevê como pena a perda da função pública e suspensão dos direitos políticos, além de ressarcimento ao erário, com pagamento de multa.

Na ação, o MPF aponta que, para encobrir a irregularidade e justificar a despesa, o prefeito criou uma licitação ideologicamente falsa, tendo informado ao Tribunal de Contas do Estado da Paraíba que o valor foi contabilizado como “serviços de recuperação de estradas vicinais”, que na realidade não foram executados. Para tanto, determinou a elaboração de documentos falsos que atestariam a realização do processo licitatório 'Carta Convite nº 006/2012'.

Ainda conforme o MP, provas documentais e testemunhais indicam que “houve o saque em espécie da quantia de R$ 60 mil, às vésperas da eleição municipal de 2012, mediante cheques assinados pelo próprio prefeito. Para ocultar o desvio, o então prefeito contou com a imprescindível conivência da secretária de Finanças, que também assinou o cheque, emitido em favor da própria prefeitura, em conjunto com o prefeito e posteriormente arquivou na Secretaria de Finanças cópia em que atestava que os cheques haviam sido emitidos em favor da empresa RLA Construções e Serviços LTDA, com o claro intuito de maquiar a real destinação do dinheiro desviado”.

Em 2012, Domingos Sávio era presidente da Câmara de Vereadores de Princesa Isabel. Com a cassação do mandato do então prefeito Thiago Pereira de Sousa Soares, ele foi eleito prefeito, em eleição indireta realizada pela Câmara, tendo completado o mandato do gestor anterior, até 31 de dezembro de 2012. Candidatou-se à reeleição para o cargo de prefeito nas eleições municipais de 2012, que ocorreram em 7 de outubro daquele ano. Segundo o MPF, com o objetivo de assegurar a sua reeleição e canalizar “caixa 2” para a sua campanha eleitoral, o gestor desviou os recursos públicos federais no dia 2 de outubro.

A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA tentou contato com Domingos Sávio, mas o telefone da prefeitura de Princesa Isabel não estava funcionando.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp