POLÍTICA
O mais importante é que o eleitor pessoense não entregue a cidade nas mãos de quem não está preparado para governar
Publicado em 13/11/2020 às 6:21 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:54
Em 2004, às vésperas da eleição municipal, um jovem repórter político do Jornal da Paraíba me abordou no corredor da TV Cabo Branco:
"E aí, Sílvio, quem vai ganhar?"
E eu respondi:
"Ora, Ricardo Coutinho"
Ele pensava que o vitorioso seria Ruy Carneiro.
Eu estava certo, e ele, errado.
Como resultado dessa conversa, o jovem repórter passou a me telefonar a cada véspera de eleição para ouvir meu prognóstico.
O tempo passou, o cara se transformou num experiente jornalista, e, sinceramente, torço para que não me telefone hoje ou amanhã.
A conversa seria prazerosa, não tenho dúvidas. Mas o problema é que eu não teria nenhum prognóstico a fazer numa campanha atípica como foi esta de 2020.
A minha maior torcida, a dois dias da eleição municipal, nem é exatamente por este ou por aquele candidato. É para que o pessoense não coloque a cidade numa aventura, nas mãos de quem não está nem minimamente preparado para governar.
E sabemos o quanto isto ficou "normal" depois que Jair Bolsonaro chegou à presidência da República.
Durante a campanha, as duas pesquisas do Ibope divulgadas pela TV Cabo Branco ofereceram um retrato que dificultava qualquer prognóstico, com vários candidatos muito próximos uns dos outros.
Resta a última pesquisa do Ibope.
Se esta trouxer um quadro igualmente confuso, sou eu que vou fazer o telefonema.
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