PLENO PODER
Números do IPEC indicam que disputa pelo Governo ainda terá 'muito chão' pela frente
Blog analisa dados e recados deixados pelos números do Ipec na disputa pelo Governo do Estado
Publicado em 23/09/2022 às 18:50 | Atualizado em 23/09/2022 às 19:00
Os números da pesquisa Ipec, divulgada ontem pela Rede Paraíba de Comunicação, deixam alguns recados às candidaturas ao Governo e suas militâncias. O primeiro deles é o de que os dados consolidam uma tendência já indicada na primeira sondagem: a de que muito provavelmente teremos segundo turno para governador da Paraíba.
Quem afirmar o contrário, com base nos números, estará indo de encontro à racionalidade cartesiana.
O segundo recado é de que os números não permitem o clima de vitória antecipada, por nenhum dos candidatos. A poucos dias do primeiro turno, ainda há muita 'poeira' e 'chão' a serem vencidos pelas candidaturas.
E digo isso porque, sobretudo no segundo bloco de candidatos, a disputa permanece tecnicamente empatada - apesar do crescimento mais acentuado do candidato Pedro Cunha Lima (PSDB), que oscilou de 16% para 20% das intenções de voto.
Os outros dois do bloco, Veneziano Vital (MDB) e Nilvan Ferreira (PL), com 15% e 14% respectivamente, continuam vivos na briga.
Já a oscilação positiva (de 32% para 35%) do candidato à reeleição, João Azevêdo (PSB), dentro da margem de erro da pesquisa, indica bons ventos a favor de sua candidatura, mas está longe de um patamar que permite chegar a uma segunda etapa confortável para a disputa.
As simulações de um segundo turno animaram a militância governista. E com razão.
Azevêdo venceria em todos os cenários, no retrato 'fotográfico' de hoje trazido pela pesquisa. Mas nunca é demais lembrar que cada eleição é uma eleição e que, passado o primeiro turno, o 'jogo' costuma zerar para uma nova fase da disputa. Exemplos disso estão espalhados pela história da política brasileira.
Dito isto, que prossigam os debates e embates da campanha. O cenário do momento não indica vida fácil para nenhum daqueles que querem estar em janeiro na principal cadeira do Executivo estadual.
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