PLENO PODER
Arquidiocese suspende missas com mais de 100 pessoas e Governo da Paraíba estuda mudança em escolas
Publicado em 16/03/2020 às 16:29 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:34
Medidas são necessárias e podem, no futuro, evitar colapso nos serviços de saúde. Orientações das autoridades precisam ser seguidas
O aumento do número de casos suspeitos de coronavírus, na Paraíba, tem obrigado a adoação de medidas preventivas da doença. Representantes de prefeituras, do Governo do Estado e de entidades importantes têm se mobilizado para evitar que o vírus, que ainda não chegou no Estado, provoque um colapso nos serviços públicos de saúde e, claro, a morte de paraibanos. A postura das autoridades, de se anteciparem ao problema, é completamente pertinente. As orientações precisam ser seguidas pela população.
Hoje a Arquidiocese da Paraíba decidiu suspender todas as atividades que reúnam grande número de fieis, como vias-Sacras públicas, procissões, festas de padroeiro e aglomerações acima de 100 pessoas em ambiente fechado e 200 pessoas em ambiente aberto. Na prática ficam suspensas temporariamente as missas, encontros de catequese, escola da fé, encontros de Jovens, de casais e visitas pastorais que provoquem grandes aglomerações.
Durante as celebrações, as igrejas devem permanecer com portas e janelas abertas, facilitando a circulação da ventilação. Os idosos e as pessoas que se enquadram nos grupos de risco estão dispensados de participar presencialmente das missas.
O arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson, enfatiza que medidas anunciadas no último dia 27 de fevereiro - para evitar o abraço da paz, evitar dar as mãos na oração do Pai-Nosso e que a Sagrada Comunhão seja recebida na mão - estão mantidas.
No Governo do Estado, o governador João Azevêdo (Cidadania) já havia decretado estado de emergência no fim da semana passada e, agora, informou que estuda mudanças no calendário escolar e a possibilidade de servidores com mais de 60 anos desempenharem suas funções pela internet (teletrabalho).
No caso do ‘trabalho à distância’, a medida não atingiria as secretarias de Saúde e Segurança Pública - áreas essenciais e que precisam estar funcionando, nesse momento, a todo vapor. Solenidades e eventos, a exemplo do Orçamento Democrático, estão suspensos temporariamente e serão remarcados. Eventos em teatros e casas de shows, segundo Azevêdo, precisam ser revistos, com o objetivo de evitar aglomeração de pessoas.
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